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Opinião: "Prevenir ou remediar?"

De clube endividado, com uma diretoria inexperiente no poder e um elenco de caráter e qualidade duvidosos a representá-lo em campo, foi preciso encontrar o caos para retomar o rumo.

Hoje, embora siga endividado, com um novo time em fase de amadurecimento e uma série de entraves administrativos, o Vasco tem a credibilidade readquirida, uma base retrabalhada e um horizonte a ser atingido.

A mais do que isso, em seu departamento de futebol, tem apenas o responsável por todo este processo: Rodrigo Caetano.

O ex-volante do Grêmio, graduado em gestão esportiva e bem-sucedido no trabalho de renovação do departamento de futebol do clube gaúcho, repete em São Januário o relativo sucesso.

Sem os recursos financeiros, uma estrutura decente e o comprometimento de alguns seus pares, o executivo vascaíno tem operado verdadeiros milagres.

Com dedicação e competência estabeleceu parcerias, refez os processos, montou e remontou equipes de trabalho, recuperou o crédito do clube e transformou o terreno árido em frutuoso pomar.

Sem medo de errar ou estar sendo exagerado, trata-se do maior fator de diferenciação do futebol carioca, maior e melhor feito da gestão Roberto Dinamite e José Mandarino.

Portanto, não é à toa que seu nome seja cobiçado por clubes e até pela CBF _ que estaria interessada em convidá-lo para assumir a coordenação das divisões de base da entidade.

O Vasco, no entanto, não tem ainda condições de sobreviver a um novo baque _ precisa agir (e rápido!), para evitar um novo descarrilamento da locomotiva cruzmaltina.

O ideal seria antecipar-se ao final de contrato do diretor executivo, oferecendo-lhe, no mímino, mais seis de contrato _ prorrogando o compromisso até julho de 2011, data prevista para novas eleições no clube.

Como diz o antigo ditado, \"é melhor prevenir do que remediar\".

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