Futebol

Opinião: "O Vasco hoje, não joga futebol"

Se não fossem a estupidez e a irresponsabilidade do lateral Paulo Henrique, do Nova Iguaçu, expulso ainda no primeiro tempo, o Vasco teria corrido o risco não só de sofrer a sua segunda derrota em duas rodadas do Campeonato do Rio, mas também de sofrer uma goleada que já começava a se desenhar. Em 20 minutos do primeiro tempo, já perdia de 2 a 0.

E não jogava nada. Mas, aos 37 minutos desse primeiro tempo também, e com seu time, o Nova Iguaçu, vencendo de 2 a 0, o tal Paulo Henrique, numa disputa de bola alta, desferiu uma cotovelada em Carlos Alberto. Por quê? Porque não tem, naturalmente, um mínimo de inteligência. Foi muito bem expulso. O jogo, que se apresentava inteiramente favorável ao Nova Iguaçu, atuando muito melhor, ficou complicado.

Complicado porque no segundo tempo, com um homem a mais, o Vasco fez o primeiro gol logo aos 7 minutos, quando Rômulo encheu o pé dentro da área. Pouco depois, o juiz marcou um pênalti discutível a favor do Vasco. Marcel empatou: 2 a 2.

Então se esperava que o Vasco chegasse à virada e à vitória. Mas aí é que está a história principal: isso que o Vasco está jogando pode ser chamado de futebol? Parece que não. O time dominou o jogo, mas o que aconteceu então? Outra coisa que podia ser esperada: Carlos Alberto se contundiu e deixou o campo.

Quem voltou a jogar melhor foi o Nova Iguaçu, que, aos 33, passou de novo à frente em boa jogada de Willian Barbio. Mesmo jogando mal, pior do que o adversário, o Vasco foi para o ataque, mas então apareceu como grande figura do jogo o goleiro Diogo, pintando muito bem. Olho nele. Resumindo as histórias, o Vasco perdeu de 3 a 2 para o Nova Iguaçu, que jogou com um homem a menos desde o primeiro tempo. Precisa dizer mais alguma coisa?

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)

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