Opinião: Martín Silva de fato, torna-se um ídolo no Vasco
A noite desta quinta-feira (21/02) parecia o começo de uma terrível tempestade logo em seu começo. Todo o vascaíno de alma e coração já segurava fortemente em sua poltrona antes mesmo dos 10 minutos de jogo.
Vasco e Jorge Wilstermann se enfrentavam às 21h45 de Brasília, em Sucre, na Bolívia, pela última vaga restante no grupo 5 da Copa Libertadores da América, grupo que já tinha Cruzeiro, Universidad do Chile e Racing-ARG. Com a vantagem de 4 a 0 construída no Rio de Janeiro pela equipe brasileira. No entanto, a equipe goleada no jogo de ida no Rio, não parecia ser a mesma, em Sucre. O mesmo vale para o Gigante da Colina, que logo cedo, parecia assustado quando sofreu seu primeiro gol da noite logo aos 6 minutos de jogo. E em seguida, viu-se perdido ao tomar o segundo golpe menos de um minuto depois, em uma jogada veloz e inteligente da equipe boliviana que aproveitou-se da altitude de Sucre.
O Vasco praticamente não se encontrou em campo durante os 30 minutos iniciais, onde não teve calma para tocar a bola, e viu-se a cada segundo, pressionado pela marcação da equipe da casa. E logo depois veio o terceiro golpe. Com 3 a 0 ainda no primeiro tempo a equipe de São Januário viu-se perdida, sem saber o que fazer em campo, com a bola queimando nos pés de cada jogador, entretando, tentou manter seu estilo de jogo, e com a diminuição do ritmo de velocidade empregada pelo Jorge Wisltermann no começo do jogo, a equipe carioca conseguiu trocar seus primeiros passes após os 35 minutos iniciais de jogo, porém, ainda abalada, não conseguiu ser efetiva nas criações de jogadas, sentindo também o peso da altitude na Bolívia.
O segundo tempo do Gigante foi diferente, a equipe tentou entrar mais ligada na partida para não sofrer o gol que levaria o jogo para os pênaltis. Porém, após falha da zaga em cobrança de falta (praticamente a única jogada do Jorge Wilstermann em todo o jogo, e que funcionou), Zenteno, livre na pequena área, sequer precisou subir para cabecear novamente para o fundo das redes de Martín Silva, ampliando o marcador para 4 a 0, e levando a partida para os pênaltis.
Com a partida empatada no agregado, os dois times se prepararam para o desempate por pênaltis, e é nessa hora, que a estrela do uruguaio Martín Silva brilha. Martín defende 3 das 5 cobranças da equipe boliviana e decreta a classificação do Vasco à fase de grupos da Libertadores.
Não foi de ontem que o goleiro é o destaque do Vasco em um jogo, a anos, o arqueiro vascaíno se destaca no gol cruzmaltino, seja em grandes decisões, como nas finais do Estadual de 2015 e 2016, ou em confrontos contra pequenos e médios do estado do Rio, como Bangu e Portuguesa-RJ. Há anos, além de brilhar com a camisa do clube, o goleiro vem se dedicando inteiramente à camisa vascaína, quando por exemplo pediu dispensa temporária da seleção de seu país em um momento crítico para o Gigante no Campeonato Brasileiro.
O goleiro já suportou rebaixamentos, além de diversos problemas como atrasos de salários, tensão política, e indefinição sobre viagens do elenco para competições internacionais. Se Martín deveria provar para a torcida que merece ser ídolo, isto o uruguaio já fez. Mesmo para quem não goste de suas atuações (se é que há alguém), o goleiro hoje, se torna um ídolo do clube.
Fonte: SUPERVASCOMais lidas
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