Opinião: "Males que vem para bem"
A modestíssima exibição do Vasco em São Januário, na vitória apertada de 2 a 1 sobre o Mesquita, é um desses males que vêm para bem. Aliás, não chega a ser um mal completo, já que o Vasco ganhou três pontinhos.
Mas é um bem, porque deixa em alerta as cabeças pensantes do clube, entre elas a mais pensante de todas, a do técnico Dorival Júnior: o time ainda não está pronto e preparado para ser bem-sucedido na Segunda Divisão.
Não pensei que, depois de vitórias convincentes, ainda fosse ver o Vasco ser dominado pelo lanterninha do Grupo B, sem um pontinho ganho no segundo turno.
Pois o Vasco foi, em boa parte do jogo.
Como tem sido regra, Dorival Júnior fez tudo certinho, inclusive as substituições, mas os jogadores de que dispõe (como Alan Kardec e Fágner, por exemplo) são de amargar.
Por sinal que um jogo de futebol um só com dois jogadores estranhamente chamados de Alan Kardec (um, atacante do Vasco; outro, zagueiro do Mesquita) tem que ser mesmo de amargar.
Dois pênaltis batidos pelo Vasco: no primeiro, Léo Lima conseguiu pegar mal na bola parada, mas, mesmo assim, ela entrou; no segundo, Elton fez a covarde presepada da paradinha e ainda chutou para fora.
Salvou-se Jéferson, com um gol de categoria. Ele tem sobressaído no Vasco.
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