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Opinião: Incompetência do Vasco e acaso foram causas da derrota em Criciúma

Depois de quatro rodadas sem derrota, o Vasco volta a perder e desperdiçou mais uma chance de sair do Z4. E pior, o 3 a 2 para o Criciúma ainda nos fez cair uma posição na tabela, exatamente para o time catarinense. Ainda que possamos compensar futuramente esse resultado e mesmo levando-se em consideração que foi um jogo fora de casa, a derrota, como aconteceu, não pode ser classificada de outra forma além de péssima. Isso porque poderíamos muito bem ter empatado ou até mesmo vencido o Criciúma.

A vitória do nosso adversário foi construída parte pelo acaso, parte pela incompetência vascaína. No primeiro tempo, os donos da casa marcaram dois gols acidentais – o nosso, entre um gol e outro do Criciúma, também teve a marca da sorte, após o Fagner errar um lançamento e a bola sobrar para Marlone – um depois de uma bola sobrar para Wellington Paulista e outro com Renato Silva desviando um chute e matando Diogo Silva.

O Vasco conseguiu empatar logo no começo do segundo tempo, após o juiz marcar pênalti depois de um chute do Willie ter sido cortado com a mão por um zagueiro do adversário. André cobrou e marcou, mas a igualdade não durou muito tempo: Diogo Silva cometeu um pênalti infantil e o Criciúma ficou mais uma vez na frente.

Aí foi a vez do nosso ataque colaborar com o anfitrião do jogo. Primeiro com Willie, cometendo a insanidade de empurrar o juiz depois de levar um amarelo e ser expulso. E mesmo com um jogador a menos e o Vasco criando boas chances, André ajudou a manter o placar até o fim ao perder, pelo menos, dois gols cara a cara com o goleiro.

A rodada só não foi completamente terrível porque os times na briga para fugir do rebaixamento não venceram. Mas o Vasco não pode mais se dar ao luxo de perder as oportunidades que aparecem para sair do Z4. Teremos dois jogos no Rio e pontuar nessas duas partidas passou a ser obrigação, mesmo tendo um clássico complicado contra o Botafogo. Ainda dependemos somente dos nossos esforços, mas não podemos deixar que o acaso decida nosso futuro.

O árbitro não desvia bolas para o nosso gol nem perde as chances claras que nosso ataque desperdiça. Mas é impossível não falar do pênalti claro sofrido pelo Marlone que o juizão deixou de marcar. Com o jogo num 0 a 0 e o Vasco abrindo o placar, a história da partida poderia ser completamente outra (ainda mais se lembrarmos que o primeiro gol do Criciúma saiu na sequência desse lance).

Fonte: ge