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Opinião: Dinamite contra o Al Capone tupiniquim e seus asseclas

Roberto, como diria Waldir Amaral: o relógio marca...

Estive com Roberto Dinamite, futuro presidente do Vasco, na festa de entrega dos prêmios dos melhores do Estadual. E cobrei dele uma postura mais agressiva no que tange a realidade do clube da Colina. Não adianta apenas querer tomar o poder em São Januário, coisa que mais cedo ou mais tarde vai acontecer - esperneie ou não o Al Capone tupiniquim e seus asseclas. Já é hora de Roberto Dinamite e aqueles que o apóiam exibirem um plano de governo com planos e metas muito bem definidos para o Vasco. Um governo paralelo mesmo. Boa parte dos vascaínos ainda acreditam e aceitam o discurso mentiroso e cretino do ditador mor porque temem que o maior ídolo da história do clube não tenha competência para administrar o clube. E se tem ou não só o próprio Roberto poderá mostrar. Portanto, não adianta tomar o poder e depois não saber o que fazer com ele, erguendo no Vasco um muro de lamentações e críticas. Seguramente, quando lá chegar (e vai chegar!), Roberto e o movimento que o apóia encontrarão rombos incalculáveis, dívidas macabras e receitas comprometidas até a terceira geração dos Miranda. Nada disso importa. Para os vascaínos, é importante saber agora como ele administrará um clube falido e de que métodos utilizará para manter a grandeza do Vasco. Já tem parceiros, não tem? Que time formaria hoje e como viabilizaria a montagem deste \"esquadrão\". Enfim, quem hoje ainda não percebe a importância da troca do poder em São Januário, rejeita a causa por medo de ter no clube um desses cartolas que vivem por aí a se queixar da falta de receitas e a culpar as administrações anteriores. Ou seja: aproxima-se a hora de decidir este jogo, a bola está quicando na área e o goleiro está praticamente batido. Roberto, o artilheiro das grandes decisões, não pode perder este gol...

Gilmar Ferreira, editor de esportes do jornal Extra

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