Futebol

Opinião: "Atuação irrepreensível, tática e individualmente"

O Vasco teve uma atuação irrepreensível, tática e individualmente, na merecida goleada de 4 a 1 sobre um Botafogo que, em seu primeiro clássico pra valer nesse campeonato, nem sequer lembrou o Botafogo que venceu os pequenos com autoridade no primeiro turno e por isso levantou a Taça Guanabara. O Vasco só não foi melhor do que um jogador seu: Carlos Alberto, o nome do jogo.

Aí o páreo era mais duro, porque Carlos Alberto teve uma das melhores atuações de sua carreira, pelo menos entre as que eu presenciei.

Não sei dizer o que pode ter sido mais surpreendente: a atuação individual de Carlos Alberto ou a atuação coletiva do Vasco.

Aos 2 minutos de jogo, em ótima trama que começou com Jéfferson, logo Carlos Alberto deu seu primeiro passe decisivo, deixando Élton na cara do gol, para marcar o primeiro. E foi o resumo do que seria o jogo: um Vasco bem organizado em todos os seus setores contra um Botafogo visivelmente sem inspiração — em todos os setores também.

Se, dentro de campo, Carlos Alberto ditou o rumo da partida, fora dele foi visível o dedo do técnico Dorival Júnior na organização e na evolução do time do Vasco.

Um trabalho meticuloso, jogador por jogador, para proporcionar aquela atuação com elenco reconhecidamente modesto.

Será que o Vasco vai continuar assim? O Vasco que fez 2 a 0 no segundo tempo, outra vez com Élton? Só então — com a expulsão de Nílton, depois de uma atitude absolutamente irresponsável — o Botafogo teve seus (poucos) momentos no jogo, fazendo um gol com Thiaguinho. Mas logo o Vasco retomou o controle, o Botafogo teve dois jogadores expulsos, Léo Lima fez 3 a 1, e ele — Carlos Alberto — fechou a sua noite com o quarto gol. Depois da vitória, elogiou vários outros companheiros, quase todo o time — e até nisso estava certo.

O juiz Rodrigo Nunes podia ter economizado alguns cartões amarelos, mas teve razão nas três expulsões.

Fonte: -