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Opinião: "A matemática financeira"

O dossiê encontrado pela polícia com denúncias sobre as manobras financeiras que o Fluminense fazia para driblar as dívidas na Justiça trabalhista deixou muita gente preocupada.

Principalmente, nos grandes clubes do Rio, sempre às voltas com penhoras e acordos com ex-funcionários, ex-jogadores, ex-executivos e ex-credores.

Como já se sabe, não há muita novidade na prática que agora vem à tona.

Afinal, em 2001, a CPI do Futebol mostrou que o Vasco, com suas contas bloqueadas, utilizava a do funcionário Aremithas Lima, acusado no relatório final do Senado de agir como um “laranja”.

No Botafogo, Bebeto de Freitas teve de “criar” uma nova razão social para se ver livre dos credores, firmando mais tarde um acordo com o TRT para não ter suas rendas penhoradas.

No Flamengo, onde os salários estão atrasados e os cobradores amortizam seus créditos judicialmente através das rendas dos jogos, a ginástica não é diferente. Resta saber qual é o modus operandi...

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