Opinião: A justa discussão do Vasco
O Flamengo não completou a Gávea; o Botafogo deixou de fazer em General Severiano um estádio para 30 mil pessoas; o América saiu de Campos Sales; o Fluminense tem o estádio das Laranjeiras, de 1919, e que ainda foi cortado para que passasse uma avenida pelo local. Sobrou o Vasco da Gama com o seu São Januário, que já socorreu muitas vezes os demais co-irmãos sem local para jogarem. São Januário é antigo? É.
São Januário exige grande policiamento quando os jogos são jogos realizados lá? Sim. Isso passa a ser problema policial e não do clube. Quando o Maracanã esteve fechado, não havia estádio no Rio, além de São Januário, e ele serviu. Por que é que, sem um acerto antecipado, o Vasco não pôde mandar lá o seu jogo com o Fluminense? Segurança, conforto do público? Tudo bem, mas isso tinha que ser acertado antes. O Vasco, nesse episódio, exagerou em colocar um time misto em campo.
Não é da tradição do clube. O Vasco exagerou ao decretar luto. Não cabia. O Vasco da Gama, como um dos maiores clubes do Brasil, tem que discutir os seus interesses na CBF. Não há nada a fazer depois da decisão da entidade. O episódio não engrandece o futebol. Há muita coisa a ser feita, com a colaboração de todos, para melhorar bastante o nosso futebol, não no campo, mas fora dele.
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