Clube

Opinião: "A bola no DM"

De uma hora para outra, o futebol brasileiro descobriu que os médicos em atividade nos principais clubes da Série A não estão capacitados a tratar de seus jogadores.

Nossos \"craques\" se machucam com facilidade, o tempo de recuperação passou a ser maior e os casos de recidiva (a famosa recaída) aumentaram.

Com um pouco mais de atenção, porém, percebe-se que 90% dos tratamentos de longa recuperação estão relacionados a \"atletas\" que desconsideram os aconselhamentos para uma vida mais regrada.

Consomem álcool com frequência, ainda que em quantidade moderada, prorrogam a vida noturna, mesmo quando estão em tratamento de lesões musculares, e nem sempre seguem à risca a programação traçada para o completo recondicionamento físico, o que em alguns casos propicia a recaída.

A série publicada pelo Jogo Extra esta semana, em reportagem de Jorge Jereissati, é um divisor de águas nesta história, mostrando a diferença entre um jogador e um atleta de futebol.

Já era hora de a classe médica reagir ao comportamento amador e antiético de milionários da bola.

É inadmissível que uma classe tão respeitada pelo mundo afora permita ser colocada em xeque de forma tão covarde sem esboçar sequer um movimento que possa desmascarar de uma vez por todas os verdadeiros ídolos de barro...

Fonte: Blog Jogo Extra