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Opinão: "Mesmo com adversidades, Vasco domina e só cede empate ao Botafogo a

Botafogo e Vasco empataram por 1 a 1 ontem à noite no Engenhão. Mas o mérito maior foi dos cruzmaltinos, levando-se em consideração pelo menos quatro situações: a partida foi fora de casa, o time jogou com 13 reservas – à exceção foi Eduardo Luiz – diante de um adversário com pelo menos seis titulares, foi prejudicado pelo árbitro, que deixou de expulsar Bruno Costa, após entrada desleal em Jean, e ainda disputou os 22 minutos derradeiros, somado o acréscimo, com 10 contra 11.

Vale ressaltar porém o espírito de luta do Bota, que Pablo recebeu corretamente o cartão vermelho, e que Luis Antônio Silva Santos acertou ao marcar o pênalti que decretou o empate.

O Vasco abriu o placar com menos de um minuto. Alex Teixeira cobrou escanteio, Alan Kardec desviou de cabeça e Eduardo Luiz escorou. Com a vantagem, o time preferiu adotar a cautela, atraindo o Botafogo para tentar surpreendê-lo no contra-ataque. O time da casa passou a ter mais posse de bola. No entanto, criava pouco. O Vasco não arriscava muito, mas quando saía era com rapidez e objetividade. Aos 40 minutos, Bruno Costa agrediu Jean, mas permaneceu em campo.

No intervalo, Cuca fez o óbvio, trocando Abedi por Jorge Henrique, recuando Carlos Alberto, enquanto o Vasco perdia outro jogador por contusão, o lateral Valmir, que deu lugar a Bruno Gallo. O Botafogo ainda sacou Túlio e Zé Carlos, que estavam mal, lançando Lucio Flavio e Alexandro. O jogo, no entanto, mudou pouco. O time da casa em busca do empate, mas errando passes em excesso, e os cruzmaltinos tentando decidir numa saída de velocidade, embora já sem a eficiência do primeiro tempo. As chances passaram a ser raras. O Botafogo teve a melhor, com Renato Silva livre na pequena área.

Aos 28 minutos, Pablo foi bem expulso. Restava ao Vasco segurar o resultado. Mas, aos 41, Vitor fez pênalti em Fábio e Lucio Flavio cobrou com perfeição.Apressão do time da casa, no fim, porém, não foi suficiente para leválo à vitória.

Fonte: Coluna de Roberto Assaf