O Vasco na Copa: Gigante da Colina e a Seleção antes da Copa de 1950
A maior competição do futebol começa neste domingo (17/06), às 15 horas, para o Brasil. Representado na atual edição da Copa do Mundo por Philippe Coutinho, o Club de Regatas Vasco da Gama possui uma vasta história de contribuição ao país na modalidade. Considerado um dos maiores zagueiros do cruzmaltino, Bellini foi o capitão brasileiro na conquista do primeiro título mundial, em 1958, na Suécia. Para relembrar essa e outras histórias, o Site Oficial resolveu criar o quadro "O Vasco na Copa". Até o final do Mundial, o portal irá produzir reportagens especiais sobre a participação de atletas do Gigante da Colina na Seleção Canarinha durante as Copas.
Na Copa pioneira de todos os tempos, realizada no Uruguai em 1930, dos 22 jogadores convocados pelo técnico Píndaro de Carvalho, quatro eram vascaínos, são eles: Alfredo Brilhante da Costa, o zagueiro ‘Brilhante’; Luís Gervasoni, também atleta da zaga, mais conhecido como ‘Itália’ era o Capitão do Brasil; Fausto dos Santos, que atuava como volante e era mundialmente considerado o melhor jogador da posição; e Moacir Siqueira de Queirós, atacante que levava o apelido de ‘Russinho’. Embora tenha goleado a Bolívia por 4 a 0, a derrota para a Iugoslávia por 2 a 1 eliminou nosso país ainda na fase de grupos. Por fim, os anfitriões uruguaios foram os campeões.
Já em 1934, a segunda Copa do Mundo ficou marcada por ser a primeira com eliminatórias antes da competição e também a pioneira na Europa. Tendo a Itália como palco, o Brasil do técnico Luís Vinhaes não foi bem, e perdeu logo na estreia para a Espanha por 2 a 1. O vascaíno Leônidas da Silva, atacante consagrado no mundo todo, principalmente, por ser o inventor da ‘bicicleta’ no futebol, fez o único gol da nossa pátria nesta Copa. Outro atleta do Gigante da Colina que participou naquele ano foi Alfredo Alves, que atuava no meio-campo e era popularmente conhecido como ‘Tinoco’. Assim como aconteceu em 1930, mais uma vez os anfitriões levaram a melhor, os italianos saíram com a taça.
Na Copa seguinte, que ocorreu no ano de 1938 em território francês, novamente dois cruzmaltinos foram chamados. Estiveram na lista dos escalados, o beque Euclydes Barbosa, que levava na carreira o nome de ‘Jaú’ e era titular da zaga nacional; e o atacante Leonízio Fantoni, apelidado de Niginho, mas que por questões burocráticas não atuou em nenhuma das partidas da competição mundial. Neste ano, a Itália tirou os donos da casa nas quartas-de-final, eliminou o Brasil na semi, e sagrou-se bicampeã em cima da Hungria, vencendo por 4 a 2. Com o mesmo placar, nossa seleção ganhou da Suécia e conquistou a terceira colocação.
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