O que mudou no intervalo para o Vasco 'entrar ligado'? Rafael Paiva fala
Estratégia
- A gente tentou encontrar o melhor caminho para travar o Athletico-PR. Eles tentam quebrar a primeira pressão, colocam mais jogadores dentro, tem jogadores de profundidade. É difícil de encaixar a pressão. Quando conseguia roubar, não conseguiu verticalizar como deveria, não encaixou o contra-ataque, faltou a última bola, uma jogada individual para entrar na última linha com vantagem numérica. É jogo de xadrez com intensidade altíssima.
- A gente veio com um mecanismo para travar o jogo. Eles entenderam e buscaram alternativas. A gente mexe uma peça, eles mexem outra. Em alguns momentos, teve trocação. Esse jogo aberto é pelo nível do jogo, e tudo faz parte do contexto. A gente se equilibrou mais no segundo tempo. É assim que eu enxergo o jogo de hoje.
O que mudou no intervalo?
- A gente cobra muito desde o início do jogo. É um grupo experiente, eles sabem que a gente precisa entrar bem, fala isso o tempo todo. No primeiro tempo, até conseguiu controlar em algum momento, mas a gente tomou o gol. A partir desse momento, tem que arriscar mais, sair mais. Foi isso que aconteceu no segundo tempo, jogar com limite do erro mais alto, se arriscar um pouco mais e o adversário tende a baixar um pouco mais. Isso az parte do jogo. É muito difícil uma equipe aqui no Brasil fazer um gol, depois dois, três, quatro. É raro. A gente partiu para o jogo, foi para um limiar de erro maior, fez um gol de transição que não encaixou no primeiro tempo. No intervalo, ajustou muita coisa, cobrou muito, eles se cobram muito, sabem onde podem estar, onde querem estar, o que podem conquistar. A gente está no caminho, evoluindo. É enaltecer estar no G-8. Não é fácil. Tirar lições positivas, independentemente do primeiro ou do segundo tempo, o que foi melhor ou pior, o mais importante é o resultado de 2 a 1
Fonte: ge