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O que foi feito com o empréstimo-ponte 777 Partners até o momento

Desde segunda-feira, quando o Vasco recebeu os R$ 70 milhões do empréstimo concedido pela 777 Partners, o clube realizou o pagamento de uma série de pendências abertas neste começo de ano.

O cruz-maltino quitou duas folhas de salários de funcionários no formato da CLT e bancou o pagamento de dívidas com prestadores de serviços e funcionários contratados como pessoa jurídica. A pendência com esses variava, de acordo com o vencimento, e havia funcionários com cinco pagamentos abertos.

Além disso, o Vasco quitou a dívida referente às parcelas abertas do Regime Centralizado de Execuções (RCE), que é referente ao passivo trabalhista e cível do clube. Havia duas parcelas em atraso.

O RCE é o pagamento mensal de parcelas que equivalem a 20% da receita corrente do clube. No plano de pagamento que o Vasco apresentou à Justiça, o clube projetou que pagará, ao longo de 2022, R$ 14 milhões em parcelas do RCE.

O dinheiro será usado também para a criação de gordura no orçamento para a contratação de reforços para o elenco para a disputa da Série B. A prioridade atual é a vinda de atacantes de lado.

Os R$ 70 milhões emprestados pela 777 Partners serão convertidos em antecipação do aporte prometido pelo grupo americano caso o clube crie a sociedade anônima de futebol e venda 70% dos ativos.

As partes concordam que o Vasco deve fazer todos os esforços possíveis para retornar à Série A em 2023. Até mesmo para a viabilidade da SAF. Por isso, a destinação de parte do empréstimo para a vinda de reforços.

Fonte: Agência O Globo