Números que vão e vêm
Rubro-negros, tremei. Depois de uma ausência de mais de um ano, a camisa 11 do Vasco estará de volta em um Clássico dos Milhões. Por quase sete anos ela permaneceu eternizada como homenagem a Romário. Com Roberto Dinamite, o simbólico camisa 10 do clube e atual presidente, a camisa voltou. E está pronta para retomar a tradição de fazer gols no Flamengo.
A última vez que a 11 vascaína balançou a rede rubro-negra foi em 25 de março do ano passado, justamente com Romário. Na vitória cruzmaltina por 3 a 0, o Baixinho fez o último gol e alcançou o 999ona carreira. Ficou, portanto, a um passo de fazer história no Clássico dos Milhões. Depois disso, a 11 não foi mais usada nos jogos contra o maior rival.
Mas foi com o próprio Romário que os flamenguistas têm péssima lembrança da camisa 11 rival comemorando efusivamente no Maracanã. Em 2000, o atacante havia acabado de deixar a Gávea e enfrentava o ex-clube pela primeira vez. Com a camisa 11 nas costas, o Baixinho marcou três gols e o Vasco goleou o rival por 5 a 1, sagrando-se campeão da Taça Guanabara.
Hoje, a tarefa de fazer a camisa 11 relembrar seus melhores tempos contra o Flamengo está, literalmente, nas costas de Leandro Amaral.
Com a liberação do número quase eterno do Vasco por parte de Roberto Dinamite, o atacante deixou a tradicional 19 de lado para usar a antiga camisa do Baixinho. Leandro, aliás, optou por utilizar a 19 quando chegou ao Vasco, em 2006, justamente por conta da homenagem da antiga diretoria.
– É normal usá-la depois de tanto tempo eternizada. O prazer mesmo foi ter jogado ao lado do 11 famoso, o Romário – brinca o artilheiro Leandro Amaral.
Até agora, ele não marcou gols com a camisa 11 vascaína. Em dois jogos, o atacante passou em branco e parou por duas vezes na trave, contra o Figueirense, há uma semana. Mas contra o Flamengo, o desempenho de Leandro com a antiga camisa sempre foi bom. Em cinco jogos, foram três gols marcados, duas vitórias, dois empates e apenas uma derrota, no Brasileiro do ano passado. Agora, quem sabe, a 11 também não o ajude a aumentar a média de gols.
– Espero, sim, que ela dê muita sorte no clássico – disse Leandro.
Último gol da 11 vascaína sobre o Fla foi o de número 999 da carreira de Romário, ano passado
PS: Flamengo não terá as camisas 8 e 10, que já foram de Adílio e Zico, respctivamente
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