Nota da Frente de Oposição Vascaína
No momento em que Vasco mais precisa de união, de cada vascaíno trabalhando para resgatar o Gigante, o presidente e sua diretoria desmoralizada optam pela divisão do clube. Da recente suspensão de três sócios inconformados como milhões vascaínos a vedação de se protocolar qualquer pedido ou documento na secretaria do clube, o Vasco anti-democrático voltou.
Distante da história que nos fez Gigante, o presidente, que se apequena diante de um humorista, julga-se Rei Sol intramuros, onde sua caneta persegue o sócio e destrói o quadro social turbinado durante o processo eleitoral. Ali, ele valoriza o jogador que ataca seus desafetos políticos. Joga-se com a boca, não com os pés.
A independência entre os poderes não existe, a conivência sim. Como cobraremos formalmente as atas não publicadas pelo presidente do Conselho de Deliberativo, Luis Manuel Rebelo Fernandes, se o presidente do clube, Eurico Miranda, proibiu a secretaria de protocolar qualquer pedido desta natureza? Querem, obviamente, restringir a democracia e a atuação desta oposição, empurrando-nos para a Justiça, para nos culpar pela última colocação do time no Campeonato Brasileiro. A estratégia é suja, antiga e não engana mais.
Com suas bravatas, o presidente expõe jogadores, clube e torcida à chacota, escondendo-se covardemente atrás da instituição. O poderoso dirigente que com mais uma bravata garantiu não demitir o ultrapassado treinador envia seu VP de Futebol para enfrentar jornalistas no momento da demissão. O mesmo VP de Futebol, José Luis Moreira, que desembarcou com o time sob protestos da torcida e cusparadas, enquanto, mais uma vez, o presidente e seus filhos desaparecem nestes momentos.
O Vasco não suporta mais a perseguição de sócios, divisão do clube, a desmoralização de jogador, o desrespeito ao Estatuto, a nomeação informal de pessoas para gerir o futebol, perpetuando o amadorismo. Chega de genros, sobrinhos e filhos.
Para desempenhar seu papel na reconstrução do Vasco, a oposição exige a publicação das atas das reuniões do Conselho Deliberativo, a emissão dos pareceres do Conselho Fiscal sobre as contas, a revisão do orçamento e o respeito à liberdade de expressão de cada vascaíno.
Fonte: Cruzada Vascaína