Futebol

No dia do goleiro argentino, Andrada teve conquistas importantes pelo Vasco

No #DíaDelArqueroArgentino, instituído pelo Senado da Argentina em honra ao histórico goleiro do River Plate, Amadeo Carrizo, é mais do que importante, obrigação até, relembrar Edgardo Norberto “El Gato” Andrada, goleiro rosarino nascido em 2 de Janeiro de 1939 e falecido em 4 de Setembro de 2019.

Andrada começou sua carreira no Rosario Central. Chegou ao Vasco em 1969. Foi no Gigante da Colina que o argentino teve seu auge pessoal e coletivo. Andrada consagrou-se campeão carioca de 1970 e quatro anos depois ajudou na conquista do primeiro campeonato brasileiro do Vasco e de um clube carioca, naquela inesquecível final contra o Cruzeiro no Maracanã.

O argentino também é muito lembrado por ter sido o goleiro que, naquela quarta-feira 19 de novembro de 1969, haver tomado, de pênalti, o gol 1000 de Pelé. O goleirão ainda chegou a tocar na bola, mas não evitou o milésimo do Rei.

O campeonato carioca de 1970, que teve o Vasco como seu grande campeão, foi o título que tirou o Vasco de uma fila incômoda (12 anos). Em 1971 foi o Bola de Prata pela Revista Placar e no ano seguinte o melhor jogador do Vasco na temporada.

Andrada é até hoje o goleiro que mais atuou pelo Rosario Central, com 284 jogos. No geral, é o nono. Após deixar o Vasco, foi jogar no Vitória da Bahia, e em 1977 voltou para a Argentina, e até 1982 foi goleiro do Colón. Jogou até os 43 anos, e seu último time foi o Club Renato Cesarini.

Envolvimento com a ditadura argentina

Em 1983, trabalhou no PCI (Personal Civil de Inteligencia) como espião da Ditadura argentina e foi acusado pelo sequestro e assassinato dos militantes peronistas Osvaldo Cambiasso e Eduardo Pereira Rossi, mas por falta de provas foi absolvido pelo juiz Carlos Villafuerte Ruzzo.

Fonte: Papo na Colina