Política

Nélson Rocha comenta sobre mensalão no Vasco

Ex-vice de Finanças e membro do grupo político Vira Vasco, Nélson Rocha comentou ao Programa Caldeirão Vascaíno, da Rádio livre 1440 AM,  sobre a adesão em massa de sócios no Vasco, com 1700 associações em um dia, o popular mensalão:

“É uma situação impactante do ponto de vista negativo, a prática que acontece no Vasco é exatamente igual ao mensalão, é compra de votos, é um absurdo. Por um lado você vê no mês de janeiro entrarem 7 pessoas e em um dia em outro mês entrarem 700, está configurado, e acho, volto a insistir, que o Vasco não pode permitir ter um pleito nessas condições. Como identificar quem é quem nesse jogo? Tenho uma posição clara, e mandei um recado para o Olavo Monteiro de Carvalho, presidente da Assembléia-Geral, mandei um recado para o presidente Roberto Dinamite, que não se pode aceitar essas pessoas votando. Então, como fazer? Eu sugeria que aquelas pessoas que ingressaram a partir de 2013 não possam votar nessa eleição, esse quiserem votar, só na próxima. Será um escândalo se tivermos um pleito eleitoral nessas condições, é um absurdo o Vasco legitimar o mensalão dentro do próprio clube. Não basta o clube ter participado da CPI no início da década passada, tendo inclusive denunciado desvio dentro do clube de R$ 72 milhões, a gente volta a viver um escândalo de proporções nacionais, e o Vasco é um clube nacional.”

Nélson Rocha compara a situação financeira do Vasco de 2009 com a atual, dizendo que hoje o Vasco respira mais aliviado, comparado ao início da primeira gestão de Roberto Dinamite:

“Em 2009 havia uma crise financeira gigantesca, as pessoas não têm noção, mas hoje o Vasco vive uma situação infinitamente melhor do que quando começamos. O problema que o Vasco teve recentemente foi a questão do bloqueio da Receita Federal, antes tinha bloqueio de todos, menos da Receita, não se podia deixar dinheiro na conta, o que era um inferno. Sobreviver em 2009 foi um atarefa das mais difíceis, chegamos a estar 5 meses com salários atrasados.”

Por: Cesar Augusto Mota

Fonte: SUPERVASCO.COM