Nélson Rocha comenta plenária realizada na última quinta-feira (05)
Em entrevista ao Programa Olha o Gol, da Rádio Globo, Nélson Rocha, ex-vice de Finanças do Vasco e candidato pela chapa Vira Vasco às eleições que ocorrerão em 6 de agosto, comentou sobre a segunda plenária realizada na última quinta-feira(05/06) e sobre a composição da chapa e objetivos, caso obtenha a vitória nas urnas:
“A gente está nessa luta há algum tempo. Ontem foi a segunda plenária nossa, foi a consolidação de nossa candidatura e ao mesmo tempo a apresentação das propostas para gestão do clube. Nós temos uma experiência grande no Vasco junto com diversos executivos vascaínos, que me pediram para que eu viesse candidato pelo movimento Vira Vasco, um movimento que teve como princípio preparar um plano de gestão para o clube e como a gente não tinha enxergado o que tinha sido apresentado, as possibilidades que se apresentava e alguém que pudesse fazer conosco um trabalho de recuperação, não só de gestão, mas de postura no clube. Resolvemos ter uma candidatura própria, e apesar de eu ter relutado, sou movido por desafios e acabei aceitando o pedido do grupo e estamos aí, é um grupo formado basicamente por executivos, pessoas que não estão no dia a dia da política do Vasco, mas com comprometimento e amor incrível ao clube capazes de se doar para que a gente possa novamente colocar o Vasco no lugar que deve.”
Na opinião de Nélson Rocha, apesar da ampla concorrência na próxima eleição, houve um ganho para o clube, como o processo de redemocratização, e o candidato vê com bons olhos a quantidade de candidatos para o pleito:
“Houve uma fragmentação do grupo que se manteve unido nas últimas eleições em torno da candidatura do Roberto(Dinamite), e agora esse grupo acabou sendo fragmentado. O grupo do outro lado, do ex-presidente, também se fragmentou, essa fragmentação acabou gerando algumas chapas. Eu lutei por 12 anos pela redemocratização do Vasco, me sinto feliz de ver alguns postulantes, nunca tivemos isso no clube, foi um regime autoritário que tivemos ao longo do tempo, mas que agora se modifica. Existe um ganho na atual administração, o único ganho foi a redemocratização do clube. Fui expulso do clube pelo ex-presidente, ganhei na Justiça e não me reintegrou, sei exatamente o quanto é difícil e o quanto é importante ter a possibilidade de as pessoas se manifestarem, colocando suas opiniões, e o importante é que quem sair vencedor possa levar para o Vasco não só o agrupamento em torno da torcida pelo clube, mas que possa levar gestão e comprometimento, são os grandes pilares da nossa proposta. Entendemos que para jogar no Vasco tem que ter honra e orgulho de vestir aquela camisa, não é qualquer clube, o Vasco é mais do que um simples time, é um clube que ao longo de sua história fez história, e exatamente por isso é que queremos resgatar e colocar todo esse sentimento que vai contagiar os jogadores me campo e passar para todo o corpo funcional, dirigentes, técnico, diretor executivo, que todo mundo possa estar com esse mesmo espírito de entender que participa de um grupo, de uma família, que São Januário é a segunda casa que cada um deve ter como um porto seguro.”
Nélson Rocha encerrou a entrevista dizendo que acredita que possa haver aproximação de chapas durante o período que se antecede às eleições:
“Um processo político sempre permite aproximação de alguns grupos, isso faz parte da própria dinâmica da política, acredito que essa possibilidade exista. Temos conversado com alguns componentes, integrantes de alguns grupos e temos a intenção de fazer com que esses grupos também pensem e que a gente possa compor junto ideias interessantes. Colocamos a nossa chapa à disposição para que a gente possa reunir em torno dele essas pessoas de bem, que querem o Vasco limpo, justo, ético, transparente e competente.”
Por: Cesar Augusto Mota
Fonte: SUPERVASCO.COM