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Negociação de Cuellar é vista como difícil

Sonho antigo do Vasco, o nome de Gustavo Cuéllar voltou à tona no clube carioca no início desta semana. O volante de 31 anos está no Al-Shabab, da Arábia Saudita, e faz parte da lista de desejos do técnico Ramón Díaz, mas a negociação é difícil.

Primeiro por causa do orçamento da 777 para esta janela de transferências. Além de precisar investir para tirar o volante do clube saudita, o Vasco teria que arcar com o alto salário do jogador. Cuéllar já demonstrou vontade de voltar ao futebol brasileiro e, para isso, poderia reduzir seus ganhos mensais. Ainda assim, o colombiano recebe hoje mais que Payet, o maior salário da folha vascaína.

A contratação de Cuéllar, em pauta na SAF desde a segunda janela do ano passado, interessa ao diretor de futebol Alexandre Mattos e, mais ainda, a Ramón Díaz. Jogador e técnico trabalharam juntos no Al Hilal. O vínculo criado pelos dois é o principal trunfo do Vasco para ir atrás do volante.

- Mister... Muito obrigado por tudo que nos deu nesse tempo, nos ensinou a acreditar até o fim e não desistir, mesmo tudo estando contra... Sei que o futebol e a vida nos unirão novamente... Muito sucesso em seus próximos desafios - publicou Cuéllar em suas redes sociais quando Ramón Díaz deixou o clube da Arábia Saudita, em maio de 2022.

Pessoas próximas ao jogador acreditam que as chances de Cuéllar fechar com o Vasco nesse momento são pequenas e estão condicionadas ao poder de convencimento de Ramón Díaz. O volante foi comprado recentemente pelo Al-Shabab, com quem assinou contrato até junho de 2026. O clube, que não está bem no campeonato saudita, rescindiu com o meia Éver Banega no fim do ano passado.

Para seguir com a negociação, Alexandre Mattos ainda precisaria convencer a 777 sobre o investimento, o que não tem sido tarefa fácil para o diretor. Outro volante na mira do Vasco, Juan Sforza tem situação parecida. O clube carioca tem acerto com o Newell's Old Boys, da Argentina, mas ainda não dá a negociação como certa por causa de pendências com o grupo americano.

Fonte: ge