Não sofrer gols em casa é o melhor caminho para a classificação, diz Eduardo
Em uma competição como a Copa do Brasil, uma vitória em casa é considerada bom negócio. Sem sofrer gols, melhor ainda. Como o gol na casa do adversário tem peso maior, a atenção da defesa anfitriã precisa ser redobrada. E é com esse pensamento que o trio defensivo do Vasco, formado por Vílson, Eduardo Luiz e Jorge Luiz, vai a campo amanhã enfrentar o Corinthians-AL pelas quartas-de-final da competição nacional que, além de ser um título inédito, é o caminho mais curto para a Copa Libertadores.
Ex-Atlético Goianiense, Eduardo Luiz, que atua como líbero na equipe de Antônio Lopes, acredita que, assim como foi com o Criciúma na fase anterior, a zaga precisar marcar em cima para não sofrer gols em São Januário. Para o jogador, a defesa que mantém-se invicta em casa vai para o segundo jogo com uma grande vantagem.
"Assisti ao último jogo deles contra o Juventude, lá em Caxias do Sul, e vi que são um time bem rápido na frente. Temos de marcar em cima e não dar espaços para eles para não acabar levando gols. É importante vencermos a partida com a defesa não sendo vazada pois, assim, iremos mais tranqüilos para o segundo jogo, lá em Alagoas", analisou o zagueiro.
Eduardo Luiz aponta, ainda, aqueles que, na sua opinião, são os mais perigosos jogadores do time alagoano.
"Os camisas 9 e 10 (Reinaldo Alagoano e Fábio Neves, respectivamente) são os mais rápidos no ataque. São bastante perigosos. Foram eles que fizeram fumaça no jogo contra o Juventude. Temos de abrir os olhos com esses dois jogadores".
Rodízio
Sobre o revezamento na defesa promovido por Antônio Lopes durante a semana, quando Vílson cedeu a vaga para Rodrigo Antônio e depois retornou ao time titular, Eduardo acredita que as peças pouco importam. De acordo com ele, independentemente de quem entrar, garra e disposição não faltarão.
"A gente vem tentando acertar. O professor está testando algumas mudanças, e ele sabe o que faz. Tenho certeza de que quem entrar vai nos ajudar da melhor maneira possível. Eu fico ali no meio, mais na sobra, e o Jorge Luiz e o Vílson saem mais para dar combate. Quem jogar já vai saber o que tem que fazer, e não teremos problema com isso", concluiu.
- SuperVasco