Futebol

Mudança, forma de atuar, recuperar a confiança... A coletiva de Diniz

Outros pontos da coletiva

Mudança brusca após sequência positiva e as cinco derrotas

- Não foram só quatro vitórias. A gente teve um período de 12 jogos, em que a gente perdeu para o Palmeiras só. Acho que, depois disso, como aconteceu depois da goleada contra o Santos, a gente baixou o nível de concentração. As cinco derrotas têm características muito distintas. Hoje, por exemplo, não foi igual à derrota contra o Grêmio. Juventude e São Paulo também não têm nada a ver. Acho que Grêmio e Botafogo foram muito parecidas, em que a gente foi muito apático, do começo até o final do jogo.

Análise do jogo

- Hoje, o aspecto anímico melhorou. A gente marcou melhor. Estava com dificuldade de criar, com certa falta de confiança. Faltou coragem para poder entrar mais no último terço do campo e construir um maior número de finalizações. Mas teve muito mais vontade de marcar, e o jogo foi muito mais equilibrado. Mas a expulsão foi determinante para o resultado do jogo. O Bahia colocou mais atacantes. Mas a gente tomou o gol, novamente, em uma falha que era fácil de resolver. Isso tem sido uma constância nos últimos cinco jogos, mais entregando os gols do que os adversários construindo. Agora, é saber juntar e melhorar. Temos um jogo delicado e temos que fazer melhor do que temos feito.

Forma de atuar contra o Bahia

- Não, praticamente não foi por conta disso. A gente saiu mais alongado, porque a gente não estava com a confiança necessária para sair jogando curto. É uma das coisas que muita gente cobra, que o time não saia jogando de outras maneiras. Saiu, de uma maneira mais longa. Era o que dava para fazer hoje, como foi com o jogo do Botafogo. A gente saiu mais curto, não estava tão difícil sair. A gente veio para o jogo hoje mais pressionado, tinha um decréscimo ali de confiança. O Philippe Coutinho também não estava no jogo, e é um jogador que se aproxima, e ele tem uma genialidade para a saída. Ele acha outros tipos de espaço. A ausência dele acabou também tirando um pouco do repertório para a nossa saída. E a gente optou, no segundo tempo, sair com bola mais longa, que era o que o jogo estava pedindo.

Recuperar a confiança

- Eu acho que tem correção, que todo mundo sabe, e tem coisas importantes, que a gente melhorou o estado anímico. E a gente precisa voltar a ter coragem pra poder ter confiança, para fazer as coisas que o time sabe fazer. Eu acredito muito no time, eu já falei mais de uma vez: é um time que trabalha muito. Trabalha muito mesmo. É um dos times que eu peguei na minha carreira que mais trabalha. E a gente vai, juntos, sair dessa situação.

Fonte: ge