Futebol

Morais: "Tenho 23 anos e não sou o dono da verdade"

O apoiador Morais, que formará um quarteto ofensivo com Jean, Leandro Amaral e Edmundo contra o Figueirense, no próximo domingo (06/07), às 16h, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, comenta a marcação que terá de exercer nos adversários e faz uma comparação com o papel desempenhado pelo meia Xavi, que conquistou a Eurocopa pela Espanha.

"Estou procurando ver isso da melhor forma. É uma forma de eu melhorar a minha parte física e condição de um jogador mais moderno dentro do futebol de hoje, que vai estar evoluindo para isso. Tanto é que o melhor jogador da Eurocopa, para quem acompanhou, foi o Xavi, um jogador que marca e chega bem. Estou procurando ter humildade de reconhecer que a melhor coisa que tenho a fazer é marcar mais", disse ao repórter Rodrigo Campos, no programa "Manchete Esportiva 1ª Edição", da Rádio Manchete.

O jogador, que completará 24 anos no dia 17 de julho, agradece os conselhos que recebeu do técnico Antônio Lopes e do ex-jogador Geovani, sobre a necessidade de marcar.

"Tenho 23 anos e não sou o dono da verdade. Nem eles também, mas sei que tenho muito a aprender ainda. Procurei pegar tudo que se noticiava na imprensa, as coisas boas. O Geovani falou, mas ao mesmo tempo me elogiou. Acho que, até certo ponto, te elogiar foi inteligente. Se eles baixassem a cabeça, eu ia ficar puto. Aproveitei para treinar de manhã e de tarde a parte física".

O atleta fala sobre os brasileiros Kevin Kurányi, da Alemanha, e Marcos Senna, da Espanha, que disputaram a final da Eurocopa.

"É o futebol brasileiro, que está no Mundo inteiro. Em uma final a gente tinha o Kurányi de um lado e o Marcos Senna de outro. Mesmo a Seleção Brasileira não estando em uma boa fase, mas isso é coisa de momento e tenho certeza que o time vai dar a volta por cima, tem um brasileiro sendo campeão da Eurocopa".

Morais diz que se tornar ídolo é uma coisa natural, como aconteceu com o presidente Roberto Dinamite.

"Acho que o ídolo se faz sem perceber. As coisas vão acontecendo, como aconteceu na carreira dele e do próprio Edmundo. A gente não pensa muito em ser um ídolo, procura é fazer o melhor, jogar um bom futebol, procurar fazer boas partidas. As coisas vão acontecendo sem você perceber".

O jogador não acredita que a cobrança por resultados será maior no grupo com o novo dirigente.

"A responsabilidade é sempre grande. A gente está sempre querendo mostrar um bom futebol. Acho que essa parte administrativa não muda muito os meus pensamentos dentro de campo".

Fonte: Vasco Expresso