Morais e meia do rival falam sobre o clássico
No confronto do próximo domingo, válido pelas semifinais da Taça Guanabara, os jovens jogadores serão os responsáveis por armar as jogadas de ataque de ambos os times e prometem não sentir o peso da responsabilidade.
\"Essa pressão é normal em um clube grande como o Vasco, mas garanto que não vou pipocar. Vamos atrás desse título com tudo\", afirmou Morais.
Destaque da equipe de São Januário nas partidas da atual temporada, o meio-campo conquistou a confiança da torcida vascaína no meio do Campeonato Brasileiro do ano passado, quando suas boas atuações o levaram à seleção brasileira pela primeira vez.
No entanto, desde que se profissionalizou pelo clube, o jogador contabilizou alguns momentos conturbados. Em 2004, por exemplo, Morais chegou a processar o Vasco cobrando salários atrasados. Após um acordo, o jogador acertou sua transferência para o Atlético-PR, onde permaneceu até o ano seguinte, com passagem apagada.
Já Renato Augusto é tratado como um \"jóia rara\" na Gávea. Principal cria das divisões inferiores, o meia conquistou a titularidade absoluta barrando Juninho Paulista, campeão mundial com a seleção brasileira em 2002.
Apesar do \"feito\", já que Juninho chegou ao clube com status de estrela, o meia prefere manter a humildade em seu discurso e ressalta a força do elenco rubro-negro.
\"Eu também já fiquei no banco muitas vezes. Se essa é a condição momentânea do Juninho, não significa que eu seja melhor. O importante é que o Flamengo possui um conjunto forte e isso está fazendo a diferença\", disse.
Para o clássico, Renato Augusto tem a seu favor o histórico de partidas contra o rival. \"Meu retrospecto contra o Vasco é quase perfeito. Só perdi uma vez para eles, ainda assim quando estava no mirim\", lembrou.
Aliás, o meio-campo guarda outras boas lembranças do adversário. Uma de suas primeiras partidas como titular foi a decisão da Copa do Brasil do ano passado, quando o clube da Gávea conquistou o título sobre o Vasco.
De acordo com o jogador, é justamente a disposição demonstrada na final de 2006 que pode levar o Flamengo a mais um triunfo sobre a equipe vascaína.
\"Temos que entrar neste confronto com o mesmo espírito que jogamos a Copa do Brasil. Se conseguirmos isso, crescem as chances de que o resultado seja o mesmo\", terminou.
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