Futebol

Modificado, Vasco volta ao Maracanã para duelo contra o Fluminense

Um turno foi o suficiente para o Vasco estar com uma cara completamente diferente daquela que mostrou contra o Fluminense na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário. Entre aquele clássico e o deste sábado, às 17h, no Maracanã, mudou do técnico à situação na tabela, passando por quase toda a equipe titular e por questões políticas importantes no dia a dia.

Com o empate em 1 a 1 no dia 19 de julho, o Vasco, comandado por Jorginho, havia chegado a 16 pontos e alcançado a 11ª colocação, ainda com um jogo a menos - aquele contra o Santos, que terminou 3 a 0 para os paulistas. Hoje, o time, sob comando de Alberto Valentim, está em 14º lugar, com 35 pontos, a só um da zona de rebaixamento do Brasileirão.

O que mais preocupa, porém, é o desempenho do Vasco fora de casa. São 15 jogos: sete empates e oito derrotas, pouco mais de 15% de aproveitamento. Mas é justamente o Maracanã, segunda casa do Cruz-Maltino, que faz o elenco confiar na primeira vitória sem o mando de campo, mas ao lado da torcida.

- Já temos 15 jogos fora de casa e não conseguimos essa primeira vitória esperada por todos. Vamos jogar fora, mas no Rio de Janeiro. Temos tudo para vencer - confia o lateral-direito Yago Pikachu, um dos poucos remanescentes daquele Vasco que empatou em São Januário.

O time titular naquela ocasião tinha: Martín Silva (continua), Luiz Gustavo (continua), Breno (lesionado), Ricardo (reserva) e Henrique (reserva); Desábato (reserva), Andrey (continua) e Wagner (deixou o clube); Giovanni Augusto (reserva), Andrés Ríos (reserva), Pikachu (continua) e Bruno Silva (lesionado).

Entraram, portanto, Werley e Leandro Castan na zaga; Ramon na lateral esquerda; Willian Maranhão como volante; Fabrício na armação; Marrony em uma das pontas; e Maxi López como centroavante.

Na política, não faltou notícia nos últimos meses. A eleição do fim do ano passado, por exemplo, foi anulada, depois voltou a valer, depois foi anulada de novo e agora está valendo, depois de dois recursos da atual administração. Neste meio tempo, o Vasco deveu salários para os jogadores e funcionários, mas conseguiu empréstimo para quitar as dívidas.

A pressão por resultados, é claro, aumentou. Com a proximidade para o fim do Brasileirão e da zona de rebaixamento, o Vasco vê o clássico de sábado como a principal chance de arrancar e fugir da temida queda. Segundo o matemático Tristão Garcia, o time tem 41% de chance de ser rebaixado.

Fonte: ge