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Membro do Conselho Fiscal do Vasco protocola parecer positivo às contas

Está marcada para esta quinta-feira uma nova rodada da política do Vasco. O Conselho Deliberativo do clube vai se reunir para analisar as contas da diretoria referentes ao ano de 2018, o primeiro da gestão de Alexandre Campello.

 

Foto: Felippe CostaConselho Deliberativo Vasco
Conselho Deliberativo Vasco

Tanto situação quanto oposição preveem uma votação apertada. Entre os opositores, há forte tendência de votação contra as contas. O Conselho Fiscal, por exemplo, enviou parecer negativo, recomendando a reprovação.

A questão é que, na quarta-feira, um dos membros do conselho, Otto Carvalho, protocolou uma carta na secretaria do clube com seu parecer individual. Nele, recomenda a aprovação das contas.

No documento enviado, Otto afirma que a primeira decisão do Conselho Fiscal foi de se recusar a dar um parecer, porque não havia documentos suficientes para analisar. Porém, segundo ele, com o posterior envio da documentação, ficou claro que não há indícios de fraude ou erro.

- A emissão de um parecer de reprovação das contas baseado em ausência de documentos é uma atitude meramente política, talvez revanchista, o que não se pode admitir - escreveu Otto.
 

Questão do Profut

A diretoria acredita que, caso as contas sejam reprovadas, o Vasco corre o risco de ser excluído do Profut. Segundo a oposição, não há essa possibilidade.

O que dizem os agentes políticos do clube:

Alexandre Campello

O Vasco já foi advertido uma vez, pode ser excluído do Profut. Aí, fica ingovernável. O tamanho da dívida fica enorme, porque ela vem para o curto prazo. Não sei se em relação ao balanço vai haver essa mobilização. Sabemos que muita gente é contra isso. As contas foram elaboradas e auditadas por empresas com estatura. A gente vai, no momento exato, contestar aquele parecer do Conselho Fiscal, que é ridiculo. Eles tinham um prazo e se abstiveram de dar o parecer.

Roberto Monteiro

- A posição do Conselho Fiscal está refletindo resumidamente o que é o descalabro deste gestor, documentos não entregues, não cumprimento do que é decidido pelo próprio Conselho Deliberativo e por fim a possibilidade de fraude no balanço, que teve representação do Conselho Fiscal no CRC e na CVM em face da BDO.

A auditoria independente está adstrita a cumprimentos da lei que não o fez, sonegando deliberadamente informações ao CF, o que maculou sua própria auditoria. Acho q essa gestão se perdeu e principalmente se perdeu na falta de credibilidade de seu presidente. Não existe democracia sem regras. E essas são para serem cumpridas - disse Monteiro.

Sempre Vasco

- Estamos analisando tecnicamente as contas e também estamos levando em consideração a experiência do nosso conselheiro fiscal suplente, que teve acesso as informações. Não há um encaminhamento fechado, mas se houver motivos para reprovar, serão reprovadas. Se não existirem, não serão reprovadas. Na primeira reunião do Conselho Deliberativo tivemos a chance de afastar o presidente Campello e não fizemos. Não há revanchismo. Defendemos o Vasco.

Fonte: (ge)