Médico do Vasco prevê mínimo de 60 dias de inatividade
Médico do Vasco prevê mínimo de 60 dias de inatividade e nova pré-temporada quando atletas retornarem da paralisação. A suspensão das competições esportivas devido à pandemia do coronavírus afetou diretamente o futebol. O Cruz-Maltino, assim como vários outros, fechou seu CT e liberou seus jogadores para ficarem em isolamento em casa.
Para o Dr. Marcos Teixeira, Vice Presidente médico do Vasco, o período inicial de 15 dias em que várias atividades foram suspensas no país, é só o início. Ele acredita que as competições de futebol não sejam iniciadas em menos de 60 dias.
Em entrevista à Rádio Tupi, o Dr. Marcos Teixeira defendeu a decisão de paralisar o futebol.
“O futebol é um esporte de contato que envolve concentração, o hotel da concentração, as viagens de ônibus, envolve vestiário. O meio do futebol é um meio que tem muita proximidade, aperto de mão”, explicou o médico.
“O trabalho do fisioterapeuta, da medicina, preparação física, então é um esporte que tem muito contato interpessoal. E o que a gente tem agora é o isolamento. Então eu considero que foi muito acertada a decisão de interromper todo tipo de calendário esportivo”, completou.
O médico do Vasco ressaltou que após a paralisação, os jogadores vão precisar de um tempo para readquirir a forma. Para ele, teremos outra pré-temporada antes do retorno das competições.
“Pra mim, o esporte de alto rendimento não volta antes de 60 dias. Porque a gente vai ficar muito tempo em inatividade. Vai requerer uma mini pré-temporada novamente”, justificou.
Cartilha para os atletas
Os jogadores do Vasco receberam uma cartilha preparada pelo clube, para orientá-los no período de isolamento. Além de recomendações básicas de higiene e médicas, contém informações para atividades físicas em casa.
“O Departamento Médico do Vasco preparou uma cartilha bem completa. Ela tem informações sobre atividades físicas diárias. Exercícios que os atletas podem fazer em casa pra manter algum preparo, pra não permanecerem totalmente na inatividade”, concluiu.
Fonte: Gazeta Esportiva