Futebol

Martin Silva completa 6 meses sem saber o que é derrota no Vasco

 A falha no gol sofrido aos 44 minutos do segundo tempo, na sexta-feira, custou a vitória ao Vasco, mas não chegou a abalar o prestígio do goleiro Martin Silva no Vasco. Contratado no início da temporada, o arqueiro já não sabe mais o que é perder.

Referência em campo e ídolo fora dele, o goleiro completou, no empate por 1 a 1 contra o Icasa, seis meses sem derrota pelo clube. O último revés do uruguaio foi ainda no Campeonato Carioca, por 2 a 1, para a Cabofriense, no dia 23 de fevereiro.

Nas vezes em que o Cruzmaltino saiu derrotado de lá até aqui, Martin estava servindo a seleção de seu país, onde, inclusive, disputou a Copa do Mundo, ou liberado pela diretoria para acompanhar sua pequena filha Pilar, que nasceu com problemas respiratórios e ainda convive com algumas complicações.

Garoto-propaganda

Rapidamente identificado com a torcida do Vasco, muito por conta do drama dos cruzmaltinos com os goleiros do ano passado, os grandes crucificados pelo rebaixamento da equipe no Campeonato Brasileiro, o uruguaio agora já se torna o principal objeto de marketing da diretoria.

Ao fim do Mundial disputado no Brasil, o clube lançou uma camisa azul celeste em homenagem ao arqueiro. Futura nova fornecedora de material esportivo, a Umbro também já prepara um uniforme nos mesmos moldes a ser lançado ainda este ano.

Nesta sexta, no duelo com o Icasa, ele foi o escolhido para vestir a camisa de número 116, em homenagem ao aniversário do Cruzmaltino, que ocorreu na última quinta.

Embora esteja se transformando em garoto-propaganda de São Januário, Martin Silva é totalmente avesso a holofotes. Introspectivo, não gosta de entrevistas e raríssimas vezes é visto fazendo brincadeiras nos treinamentos.

Números provam sucesso

O apreço dos vascaínos com Martin Silva é traduzido em números. Sua média de gols sofridos é bem melhor que Alessandro, Diogo Silva e Michel Alves, os goleiros do ano passado.

Em 29 jogos, o atual goleiro titular sofreu apenas 18 gols – média de 0,62 por jogo. Os números do antecessores não chegam perto desta marca. Alessandro sofrei 38 gols em 29 jogos (média de 1,31/jogo), Michel Alves tomou 26 gols em 15 partidas (média de 1,73/jogo) e o reserva Diogo Silva catou a bola no fundo das redes 48 vezes e 42 vezes que entrou em campo (média de 1,14/jogo).

Fonte: UOL Esporte