Marketing será importante na Série B
Olá amigos blogueiros, em virtude da dúvida de muitos vascaínos sobre a quantia que o Vasco receberá na Série B em 2009, fui buscar informações de quanto realmente ela será. Uns afirma que a quantia será reduzida e outros que ela será igual a da Série A.
O que posso garantir sobre esse fato é que, infelizmente, a quantia será inferior a que o Vasco receberia se estivesse na Série A, mas não é por isso que deixaremos de faturar. Tomamos como exemplo o Corinthians, que mesmo com essa cota reduzida, conseguiu obter um bom lucro disputando a Série B.
Para que esse lucro seja alcançado, basta que a diretoria peça para o departamento de marketing elabore um projeto em cima da Série B, assim como fez o Corinthians com a venda de espaço na camisa e com o fornecimento da camisa \"Eu Nunca Vou te Abandonar!\".
Para que vocês entendam melhor o que vos falo, fiquem abaixo com uma reportagem do jornal O GLOBO. Reportagem essa que explica bem como é dividida as cotas na Série B.
Série B e seus gestores - Retirado do jornal O Globo
Longe dos holofotes da elite do futebol, a Série B do Campeonato Brasileiro encobre um dos absurdos da administração do esporte. A Futebol Brasil Associados (FBA) continua mandando nos recursos provenientes da competição, como o contrato de TV, mas tem entre seus associados apenas três dos 20 clubes que disputarão o evento: América/RN, Ceará e Vila Nova/GO. Significa que 85% das equipes inscritas na competição, com início marcado para 8 de maio, têm um agenciador não contratado por elas. Inclusive o Vasco.
A FBA foi criada em 13 de dezembro de 2002, por 20 clubes. Ganhou força no vácuo de organização não assumido pela CBF, quando esta última decidiu fazer uma reviravolta no Campeonato Brasileiro, com a instituição dos pontos corridos em 2003. Palmeiras e Botafogo haviam sido rebaixados em 2002 e não houve virada de mesa. Só que os anos se passaram e os associados à FBA foram caindo até da Segunda Divisão. A entidade determina o que fazer com o dinheiro arrecadado com a Série B. O presidente José Neves Filho tem uma estrutura administrativa, na Barra da Tijuca, que consome cerca de R$ 2 milhões por ano. E recebe da Globo R$ 28 milhões de cotas de TV. Há uma cláusula no contrato de TV que libera verba maior quando um clube grande cai da Série A para a B. Ano passado, a TV pagou R$ 5 milhões a mais pela presença do Corithians. Este ano, dará R$ 3 milhões pela participação do Vasco. Porém, ainda não é certo que o clube carioca receberá o valor integrar.
O assunto está sendo discutido com o presidente do clube, Roberto Dinamite. Com passagens e hospedagens dos 20 clubes que disputam a Série B, a FBA gastou cerca de R$ 15 milhões em 2008. Porém, depois de deduzidas todas as despesas da Série B do ano passado, sobrou para cada clube que jogou o campeonato apenas cerca de R$ 100 mil.
Sabendo-se que tabela, regulamento e sistema de disputa são decididos pela CBF, difícil é entender a razão de a Série B precisar também de uma outra entidade à qual 85% dos participantes não estão filiados. Se a CBF quer mesmo valorizar a Série B, precisa assumir seu papel nisso.
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