Marcelinho cita Nenê, mas se coloca como melhor batedor de faltas
Em participação especial no programa Bem, Amigos, do Sportv, Marcelinho Carioca se colocou no topo do inexistente ranking mundial de cobradores de falta. “Não quero ser hipócrita”.
“Marcelinho, se tivesse um ranking de batedores de falta, em que lugar você se colocaria?”, questionou a jornalista Vanessa Riche. A resposta veio rapidamente: “Em primeiro. Não quero ser hipócrita. O aluno aprende com o mestre, eu aprendi com o Zico. Muito treinamento, muita dedicação. Não é meter uma marra, longe disso”, disse o ex-camisa 7 do Corinthians.
O ídolo alvinegro ainda destacou que, em sua visão, falta personalidade aos jogadores brasileiros na atualidade. No entanto, deu a entender que Jadson, do próprio Corinthians, e Nenê, do Vasco, podem ser considerados grandes cobradores se passarem a arriscar mais. Talvez até na altura do ‘pé de anjo’.
“O Jadson, se arriscar mais. Ele tem toda uma qualidade. O Nenê do Vasco também vai bem”, comentou. “Eu acho que o jogador atual perdeu um pouco da personalidade. Eu e o Petkovic, por exemplo, ficávamos brincando de gol olímpico. Fiz contra o São Paulo em 1994, acho que vocês estavam até jogando no Morumbi”, acrescentou Marcelinho, apontando para o comentarista Caio Ribeiro. “Não precisa lembrar”, brincou o ex-são paulino, fingindo irritação.
Muricy Ramalho questionou se o grande número de partidas na temporada é uma das causas para a queda de rendimento dos cobradores de falta brasileiros. “Eu acho que o talento está escasso, Muricy. Mesmo o cara com muitos jogos no calendário vai chegar uma hora antes, vai ver o pé de apoio, a envergadura do corpo, e vai chegar e cobrar três, seis faltas”, ponderou o ídolo do Corinthians.
O ex-treinador lembrou do início de Rogério Ceni como batedor nos treinos do São Paulo. “O Rogério se tornou batedor porque quis. Acabava o treinamento, todo mundo ia embora, e ele ficava para bater faltas. Depois me questionaram porque o coloquei de batedor, e eu disse ‘porque ele treina, pô. Ninguém treina, vocês vão tudo embora’. Fica difícil”, disse Muricy. “Eu cheguei no Flamengo e vi o Zico uma hora antes do treino começar. Ele colocava um colete de um lado e um colete do outro. Eu comecei a fazer isso”, revelou Marcelinho.
“Eu disse para mim mesmo ‘eu vou ser o melhor cobrador de faltas do mundo’. Eu acho que sou autêntico, não marrento. Não posso ser hipócrita”, afirmou o ídolo do Timão. “Para você assumir que queria ser o melhor, você aprendeu com os melhores. Você teve a humildade de olhar para o Zico, se espelhou e abriu mão do seu tempo livre para treinar”, elogiou Caio.
A equipe de comentaristas ainda perguntou se Cristiano Ronaldo pode chegar aos pés de Marcelinho na atualidade. “Ele arrisca, mas se eu trouxer o Beckham… O Éder batia melhor que o Cristiano Ronaldo, o Nelinho também”, comparou o ex-jogador, conhecido como ‘pé de anjo’. “Tinha uma semana livre, então na terça-feira eu treinava 80 faltas, aí depois na quinta eu reduzia para 60. E quando tinha o jogo no meio da semana, eu já diminuía o ritmo.
Fonte: UOL EsporteMais lidas
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