Marcel revela detalhes do início da carreira e destaca apoio pai
Ainda criança, em Mirassol, no interior de São Paulo, o pequeno Marcel começou a ouvir as saudosas histórias dos tempos de jogador de seu pai, Marco Ortolan. Mas, mesmo ao ver algumas fotos e medalhas, custava a acreditar que ele havia sido um ídolo na região e que, um dia, chegou até a parar o Rei Pelé. Mesmo desconfiado, o atual atacante do Vasco deu seus primeiros passos no futebol inspirado no pai. Porém, logo de cara, ouviu, talvez, o mais importante dos conselhos para a sua carreira: fazer gols em vez de tentar impedí-los.
Joguei até 1982, quando o Marcel não havia nascido. Contei que enfrentei o Pelé e não sofri gols do Rei, mas ele não acreditava. Duvidava que eu já havia feito sucesso. Depois, meu filho quis ser jogador e logo falei para ele ficar na frente, pois sofreria menos e ganharia mais dinheiro lembrou Marco, aos risos.
Também com muito bom humor, Marcel reforça que realmente custou a acreditar que seu pai havia sido goleiro profissional. Mas, quando soube de seus feitos, tornou-se um fã e buscou seguir direitinho as dicas.
Meu pai não me pressionava para eu não ficar frustrado caso não conseguisse ser jogador. Sempre dizia para não ser goleiro, pois era furada. Isso ficou na minha cabeça e nunca tentei ser o camisa 1 disse.
Além de passar por clubes como Atlético-MG, Atlético-GO e Mirassol, Marco, ao abandonar a carreira, ainda foi treinador de goleiros do América de Rio Preto, pelo qual também começou como jogador:
Nunca cheguei a ser famoso, mas rodei por aí. Fico orgulhoso com o sucesso do meu filho, que é bom jogador. É coisa de família (risos).
E a família Ortolan parece ter um DNA boleiro. Segundo Marcel, seu filho, Davi, de 4 anos, já mostra intimidade com a bola. Mas espera que o pequeno também não custe a acreditar que o papai já foi um goleador. E conta com uma boa temporada pelo Vasco para isso:
Meu filho leva jeito e será habilidoso. Não pude ver meu pai jogar, mas o Davi vai fazer 5 anos em 2011 e conseguirá me ver em campo. Desta forma, não vai duvidar das minhas histórias, como foi com meu pai.
Bate-Papo Exclusivo com Marcel
Você tem recordações dos tempos de jogador do seu pai?
Ele parou de jogar quando eu não tinha nascido ainda. Só ficava ouvindo as histórias, via as fotos. Os amigos do meu pai falam que ele era um grande goleiro. Tenho de acreditar.
Ele foi seu maior incentivador no início?
Meu pai tentava não incentivar muito, não pressionar, com medo de eu ter alguma frustração depois, de não conseguir ser atleta profissional. Mas, ter um ex-jogador na família, é claro que ajuda.
Se por acaso seu filho quiser ser jogador, vai fazer como seu pai e não deixá-lo ser goleiro? Ele leva jeito, gosta de bola, mas deve jogar no meio ou na frente.
Mas eu e meu pai vamos falar para ele não ser goleiro.
Em 2011, ele pode ver o papai brilhando pelo Vasco...
É um motivo a mais para eu me dedicar e fazer muitos gols
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)
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