Futebol

Maraca será devolvido na sexta; Jogos descartados por 15 dias

O “Gigante” Maracanã acordou, mas logo voltou a tirar um cochilo e ninguém sabe ao certo quando vai despertar de vez. Palco da inesquecível final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha no último domingo, o estádio será devolvido pela Fifa na próxima sexta-feira, dia 5, mas uma nova partida está descartada ao menos nos dois fins de semana seguintes de Brasileirão. Inclusive os clássicos programados entre times cariocas.

No domingo, Fluminense e Botafogo se enfrentam na Arena Pernambuco. Na outra semana, Flamengo e Vasco devem jogar no Castelão, em Fortaleza. Essas e as outras três sedes do evento de preparação para a Copa do Mundo — Mineirão, Fonte Nova e Mané Garrincha — já tem jogos do Brasileiro marcados, de Série A ou Série B. A única exceção é o Maracanã.

A partir de sábado, o consórcio que venceu a licitação para administrar o estádio assume o controle e tentará finalizar o acordo com Flamengo e Fluminense. As empresas IMX, Odebrecht e AEG, que compõe o consórcio, disseram que só se pronunciarão quando receberem o estádio oficialmente.

Depois da Copa das Confederações, o Comitê Organizador Local mobilizou equipes para fazerem a retirada de materiais e estruturas específicas do evento de dentro e do entorno do estádio antes de devolvê-lo ao operador. A partir de hoje será feita uma avaliação no interior do estádio para apurar eventuais danos às estruturas de arquibancada, como cadeiras e outros objetos quebrados.

Na parte externa, o dia seguinte à final da competição da Fifa foi movimentado, com funcionários finalizando obras. A Prefeitura ainda vai construir uma passarela que liga o Maracanã a Quinta da Boa Vista. Outras intervenções no entorno afetarão a região próxima ao antigo Museu do Índio. Do outro lado da linha do trem, um terreno cedido pelo Exercito para a Prefeitura se transformará em área de hospitalidade da Fifa.

O consórcio tem mais 63 dias para mobilizar dois clubes do Rio a assinar o acordo. Caso contrário, perderá a concessão pública do Governo do Estado.

Fonte: Extra Online