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Manuel Santos falou sobre interdição do parque aquático de SJ

Após um bom início de temporada, o Vasco vive momento complicado dentro de campo e corre o risco de ficar de fora da semifinal da Taça Guanabara. Fora de campo a crise financeira é forte a algum tempo, e uma das consequências dessa crise foi o fechamento das piscinas de São Januário. E a reportagem da Super Rádio Tupi conversou com exclusividade com o Vice de arquitetura do clube, Manoel Santos, que falou sobre o assunto.

Motivo

“Realmente no final do ano já estávamos conversando sobre a situação do parque aquático. Em todo esse tempo muita pouca coisa foi feita, e existiam vários problemas, estruturais de arquibancada, cadeiras com bastante corrosão, e no final do ano havia uma prioridade com a segurança em relação aos associados, alunos e professores de escolinha que utilizavam a piscina. Eu sabia que a situação financeira era delicada, e não podíamos esperar melhorar, então houve uma conversa, e tomamos essa decisão exclusivamente por conta da segurança”.

Reforma

“Chamaremos três empresas que possam fazer o levantamento por completo das águas, tubulações e tudo que precise ser feito para deixar o associado bem. Depois esperarei a resposta do presidente para dar início a reforma do parque aquático. Temos que saber se vai ser uma obra para competições, que necessitará de um investimento maior, com equipamentos exigidos para competições internacionais, ou se será uma recuperação utilizada apenas para uso social. Ainda vamos analisar isso tudo e esperar o que o Presidente vai achar”.

Prazo

“Acredito sinceramente que não consiguiremos resolver nesse primeiro semestre, mas na virada para o outro semestre que a gente já tenha uma posição. Temos que fazer o levantamento técnico, orçamento”.

Para finalizar, lembramos que o Parque Aquático do Maracanã, o Júlio Delamare, vai ser demolido para as obras no entorno do estádio, visando a Copa do Mundo de 2014, e o dirigente falou da perda do local assim como o de São Januário.

“É lamentável, mas sinceramente, são outros tempos. Hoje ela já precisava de manutenção, quem olha de perto sabe. Mas tem que ser feito um estudo, se pode ser mantido, se será utilizado para competição ou só para o lado social, aqui por exemplo, precisamos saber qual será a estrutura. Não era o nosso desejo, mas tem uma hora em que isso tem que ocorrer”.

Fonte: Super Rádio Tupi