Futebol

Mandarino fala sobre clássicos, título e Juninho Pernambucano

Em entrevista ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, José Hamilton Mandarino, VP de futebol do Vasco, fala sobre as chances do Vasco, sobre o Flamengo entregar as faixas, clássicos em São Januário e sobre Juninho Pernambucano na Libertadores, competição para a qual o Vasco já está classificado, em 2012:

Projeções matemáticas:
- Nós temos pela frente onze rodadas. É um mero exercício aritmético. Se ganharmos seis jogos, isso significa 18 pontos. 18 pontos que se somariam a 50. 68 pontos é contagem de campeão brasileiro. É mais ou menos isso. Está sempre em torno desses 60 e tantos, 70 e poucos.

Se o Vasco já for campeão na última rodada, vai pedir para o Flamengo botar a faixa?
- Essa situação é delicada. (risos)

Vasco quer mandar o último jogo em São Januário, independente da tabela?
- Os vascaínos querem sempre que os jogos sejam em São Januário. São Januário reúne a simpatia e o desejo de todo mundo, daquelas pessoas mais habituadas à presença no estádio. Enfim, todo mundo quer o jogo em São Januário. Estamos sempre subordinando sempre essas decisões à própria visão das autoridades de segurança do estado. Infelizmente, existem ainda ódios que precisam ser reprimidos entre facções e grupos de torcedores e que não podem colocar em risco a partida ou as próprias pessoas que vão a um jogo. Eu não tenho dúvidas de dizer que um jogo entre Vasco e Botafogo é um jogo muito tranquilo para acontecer onde for, porque há um convívio muito amistoso entre as torcidas e não há histórico de conflitos, de animosidades. Já contra o Flamengo, a situação é um tanto quanto diferente. Essa situação nós precisamos trabalhar no sentido de caracterizar cada vez mais que a disputa tem que ser sempre dentro do campo, jamais na base da violência, na base do conflito, da animosidade, do estímulo a toda a incitação da violência e a todo tipo de agressão. Isso não serve para o futebol, não serve para ninguém.

Juninho é do Vasco na Libertadores?
- Eu creio que sim, O Juninho é um patrimônio do clube. E ele se sente como tal. Há uma relação profundamente densa entre clube e Juninho. É uma pessoa que reúne admiração de todos. Eu dou sempre destaque a uma coisa: O Juninho não representa apenas um jogador dentro de campo. Ele é um elemento fora de campo de alto valor para nós. É uma influência positiva exercida sobre todo o grupo de profissionais do clube. O Juninho jogando é extremamente importante. Ainda que não jogando, continua sendo extremamente importante. Então, nosso desejo é esse [contar com Juninho para a Libertadores].

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