Mandarino explica situação dos pagamentos a Romário
\"Aposentado\" desde 2007, antes acostumado a cifras exorbitantes mês a mês na conta, Romário tem uma das duas principais fontes de renda no Brasil bloqueadas. Sob a administração de Roberto Dinamite, o Vasco cancelou os pagamentos do acordo - o clube tinha uma dívida com o craque -, realizado pela diretoria anterior, presidida por Eurico Miranda. São menos R$ 130 mil na conta bancária do Baixinho.
Romário recebia dos rivais Vasco e Flamengo aproximadamente R$ 238 mil por mês, provenientes de acordos trabalhistas. Primeiro a sentar à mesa com o ex-craque, o Flamengo estabeleceu um acordo, em 2003, para pagar R$ 108 mil em 120 meses.
- Vejo que o dinheiro está sendo religiosamente descontado pelo Clube dos Treze. Está no nome do Romário o desconto - disse o vice-presidente de finanças do Rubro-negro, Sebastião Pedrazzi.
Na era do ex-presidente vascaíno, Romário alegava ter direito, em consenso, a receber algo em torno de R$ 16 milhões. No acordo, celebrado em 2004, o ex-atacante aceitou receber R$ 130 mil em 156 meses. Sob a direção de Roberto Dinamite, o Vasco contestou a confissão de dívida e, enquanto espera o advogado do ex-jogador apresentar a documentação, cancelou os pagamentos.
- Nossa administração tem procurado pôr fim à informalidade. Ela leva a desvios de comportamento e, não raras vezes, a prejuízos aos clubes. Havia a eventual existência de confissão de dívida com o Romário. Procuramos levantar se tem origem ou não. Notificamos o Romário, suposto credor, para esclarecer. E cancelamos o pagamento - disse o vice de futebol do Vasco, José Hamílton Mandarino.
