Mancini e Cuca estão empatados em duelo

Donos de estilos de jogo e carreiras semelhantes, os destinos de Vágner Mancini e Cuca estiveram para se cruzar em diversas oportunidades ultimamente. Entretanto, o confronto pessoal registra só uma vitória para cada lado, o que dará à noite do Maracanã, um clima de tira-teima.

As partidas em questão ocorreram em 2008, com o triunfo do Vitória, do agora vascaíno, sobre o Santos, do tricolor, e em 2009, com a goleada do Fluminense em cima dos baianos, já na segunda passagem.

Na época de jogadores, vestiram a camisa de três clubes, só que em temporadas distintas: Grêmio, Portuguesa e Coritiba. Muito porque Cuca é três anos mais velho.

Em clima cordial, que aliás tem dado o tom às vésperas do clássico, Vágner Mancini diz acreditar que o rival foi muito melhor do que ele com a bola nos pés. E a comparação é válida, uma vez que a dupla atuava como meia ofensivo, bem perto do gol.

– Gosto do Cuca porque é um cara sincero e aberto. Ele tem tido sucesso e já é um nome de respeito dos novos treinadores. Teremos uma batalha de xadrez – prevê o cruzmaltino.

Apesar de trabalhos e títulos importantes, ambos também colecionaram altos e baixos de 2007 para cá. Tanto que, juntos, pularam de clube em clube dez vezes. Na avaliação de Cuca, isso não atesta a qualidade.

– Vágner Mancini é muito mais do que a gente ouve. É um cara estudioso e vencedor. Fico muito alegre de saber que ele é uma pessoa do bem e muito humilde. Merece tudo de bom, menos contra o Fluminense (risos) – frisou Cuca, em tom de brincadeira, que deixará de lado as boas histórias e o carinho que tem pelo outro lado:

– Estou preocupado com o Vasco em um geral. Fizeram um grande turno e tem tudo para nos surpreen der.