Luxemburgo tem apoio de Carlos Leite para reforçar o Vasco em 2017
A informação divulgada pelo jornalista Paulo Lima, do canal Fox Sports, a respeito do interesse do Vasco em contratar o técnico Vanderlei Luxemburgo é verdadeira, embora ainda seja só interesse.
A negociação está sendo costurada pelo empresário Carlos Leite, agente que dará suporte financeiro para o clube reforçar o time em 2017.
Leite assessorou o técnico Mano Menezes até o ano passado e está agora em vias de ser o gestor da carreira de Vanderlei.
OS DOIS já se encontraram na semana passada à mesa de uma pizzaria da Barra da Tijuca.
O local é o mesmo onde, tradicionalmente, Eurico Miranda se reúne para falar de acordos visando o futebol do clube.
Foi ali que montou seu bunker de campanha para o retorno à presidência do Vasco e também onde "acertou" suas diferenças com Carlos Leite, antigo desafeto, hoje aliado e "conselheiro" de Eurico.
A IDEIA é formar um time competitivo para 2017, ano de mais uma eleição presidencial no Vasco. Vanderlei, em baixa no mercado, retornaria ao clube que lhe abriu as portas em 1980 para ser auxiliar do técnico Antônio Lopes e trabalharia em parceria com Isaías Tinoco, dupla que fracassou no Cruzeiro em 2015.
O técnico teria papel importante na montagem da estrutura física do CT de São Januário, ajudando na maturação de jovens da base.
O PRESIDENTE vascaíno não se envolverá com o projeto antes do final da Série B.
Não apenas pelo respeito e admiração com Jorginho, mas pela situação do time que com a vitória sobre o Bragantino recuperou a paz na campanha pelo acesso.
Como Eurico ainda tem ressalvas ao modelo defendido pelo técnico será fundamental a presença de Carlos Leite e Isaías no trabalho de convecinento ao cartola.
VANDERLEI vem de experiência mal-sucedida na segunda divisão do futebol chinês, e não é mais o técnico-referência dos anos 90.
Mas está longe de ser o profissional desprezível que tentam fazer crer.
Muito, é bom que se diga, pela arrogância que vem da auto-confiança.
Nos últimos Brasileiros, fez bons trabalhos no Flamengo em 2011 (média de 1,61 pontos por jogo), e 14 (1,67), e no Grêmio em 2012 (1,87).
Foi mal no Fluminense em 2013 (1,13) e no Cruzeiro em 15 (1,24).
Mas não chegou ao título.