Luxemburgo fala sobre Juninho, recuperação, Covid-19, Léo Matos e Botafogo
O empate sem gols do Vasco com o Atlético-GO, nesta quinta-feira, em Goiânia, marcou a reestreia de Vanderlei Luxemburgo no comando do Cruz-Maltino. Com outra postura em campo, o time carioca teve o domínio em diversos momentos da partida, mas não conseguiu converter em gols. O resultado, no entanto, foi suficiente para tirar o time do Z-4. O sentimento de alívio foi destaque da coletiva pós-jogo do treinador.
– Vocês viram o Vasco como tem de ser. O jogador não pode jogar no Vasco sem intensidade e sem entender a história do clube. Eles têm que saber o que representa jogar no Vasco da Gama. Falei que hoje era a oportunidade de subir na tabela. Vamos recuperar com calma. Temos dois jogos dentro de casa. O importante é o sentimento: o torcedor pode enaltecer o que viram na rede social. Eles viram um time aguerrido, determinado. Erros aconteceram, é normal. Mostramos para o torcedor que vamos honrar a camisa do clube. Se não honrar, eu chego duro neles – disse Vanderlei Luxemburgo.
A queda de rendimento na segunda etapa era esperada pela comissão técnica, conforme revelou Luxa. O comandante vascaíno admitiu a necessidade de melhorar neste aspecto.
– Sabia que a equipe podia ter uma queda de rendimento no segundo tempo. Preparamos a equipe técnica e taticamente para inibir a transição ofensiva do Atlético-GO, que é o que eles fazem de melhor. Eles jogam de forma reativa e fazem a transição ofensiva com muita velocidade. Fizemos uma marcação adiantada, com uma linha mais alta. Conseguimos fazer uma transição defensiva rápida e eles ficaram sem espaço. Nós tivemos um domínio no primeiro tempo. Fizemos as trocas, mas mantivemos a equipe da mesma forma. Eles estavam forçando muito em cima do Henrique. Temos de melhorar a nossa intensidade. Não só quem sai jogando, mas quem entra também. Estivemos perto do resultado, apesar de eles terem tido as melhores chances – completou.
OUTROS TEMAS DA COLETIVA DE VANDERLEI LUXEMBURGO:
Elogios a Talles e Juninho:
Falei para o Talles que ele tinha de driblar, ele é diferente. Ele já começou a fazer uma graça, eu gostei. O Juninho tem personalidade pois ele limpa as jogadas, quebra as linhas e tem bom passe. Tem potencial grande – comentou o técnico.
Recuperar jogadores na reta final:
Fizemos um trabalho essa semana. Até falei que achei estranho ter tanta folga com a situação do time. Primeira coisa (a recuperar), é a cabeça. Dar confiança, incentivar o time. Temos agora onze jogos, é um campeonato à parte. Houve um crescimento muito bom, mas o Atlético-GO foi melhor no final. A nossa mudança de comportamento em campo ocorreu, houve alta intensidade em momentos da partida. O segredo é não arrebentar o jogador. É ter equilíbrio no trabalho. A parte física vai ser menor, daremos mais espaço ao técnico e ao tático.
Volta ao trabalho após recuperação de Covid-19:
Esse negócio de Covid é doido. Falo para a população: use máscara. Trabalhei normal, mas no pós-jogo estou cansado. Meu pulmão foi afetado, então, estou tomando muita água e respirando. Meu médico me liberou, mas fica um resquício. É uma doença danada. Por isso, a vacina é importante.
Leo Mattos suspenso para o clássico:
Primeira coisa que temos de fazer é recuperar o time, fazer o pijama training, deixar eles descansarem. Até domingo, não deve ter nenhum treino forte a não ser recuperá-los. Vamos analisar o Botafogo e ver a melhor maneira de escalar a equipe. Gostei da dobradinha do Yago Pikachu e do Léo Mattos. Tem o Cayo Tenório, tem o Pikachu. Vamos definir mais próximo do jogo.
Preparação para jogo com Botafogo:
O importante é que no pós-jogo as notícias serão boas pela nossa mudança de postura. Mas o próximo jogo é um clássico, que não tem favorito. Estou feliz, mas amanhã temos de focar no Botafogo
Fonte: Esporte News Mundo