Lucas Pedrosa analisa Flamengo 3 x 2 Vasco: 'Tirar o...'
Vamos lá: tirar o Rodrigo já foi um erro por si só. O jogador que deu consistência defensiva ao meio-campo e proteção à zaga quando todos clamavam (certamente) por mais um volante. O garoto foi lá e assumiu a posição. Mas tirar o Rodrigo para por o Galarza foi bem pior. No fio
O Barbieri faz um belo trabalho no Vasco em 3 meses de reconstrução de um time que não tinha nada. Não vai ser um erro que vai apagar. Isso tem que ser deixado muito claro e nada do que for acontecer vai mudar a minha análise. Se o Vasco compete hoje, é por ele também. DITO ISSO
Ele não só tira o Rodrigo. Ele prende o Andrey. E prender o Andrey é tirar a característica de pisar na área de um volante que tem veia goleadora. Pior: contra o melhor meia do Brasil, o senhor Arrascaeta, que foi anulado na TG pelo… Rodrigo.
O Flamengo dominou em todos os momentos da partida. Os dois gols do Vasco vieram em uma falha incomum do R.Caio e em uma grande jogada de Pedro Raul e Alex Teixeira que, sozinho, construíram um belo gol. Mérito deles. Mas também MUITA falha do sistema defensivo do rival.
O que quero dizer com isso? O Vasco não teve controle no meio, não teve momento de superioridade na partida, sofreu defensivamente e teve um dia pouquíssimo inspirado de jogadores que vinham entregando. Casos de Pumita, Jair e, apesar da assistência, Pedro Raul.
Hoje o Flamengo teve o Pedro. Isso muda completamente a bola área Rubro-Negra. O rival está longe do seu ideal. Quem acompanha sabe. Mas tem jogadores acostumados a decisões e extremamente qualificados. Não adianta: falhou, vai ser punido. E falei isso no último jogo.
O Leo Jardim poderia ter feito melhor, por mais que o Arrascaeta tenha muito mérito. E o Capasso, no momento em que o Vasco tentava se encontrar, comete um erro que desestabiliza taticamente e tecnicamente um grupo inteiro. Num jogo desses, é como um carro andar com pneu furado.
As substituições não fizeram efeito. Barbieri tentou consertar seu próprio erro, mas com o jogador errado. Era o Rodrigo no Galarza, libera o Andrey e, se fosse pra alguém sair para entrada do Marlon, esse alguém se chama Jair. Gosto muito, mas estava abaixo.
E eu também não teria tirado o Teixeira. Se não foi por lesão ou pedido para sair por cansaço, não fazia sentido. Ele tinha acabado de empatar o jogo em uma bela trama. O Nenê entrou e foi nulo. Nem bola parada. Assim como o Figueiredo também (e vem sendo assim) entrou mal.
Para finalizar: creio que o Barbieri tenha aprendido com seu erro (grave). O Vasco está no início de um trabalho promissor e tem condições totais de vencer o jogo de volta. Mas precisa se impor, voltar a triangular pelas pontas, ser mais problema do que ter problema.
Vou repetir: o Flamengo está longe do seu “normal” (que é ótimo). É um time recheado de craques e que definem partidas muitas vezes na intuição. Mas o coletivo do Vasco ainda é capaz de se sobressair e passar à final. Essa é a sensação é a análise que eu tive de hoje.
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