Lopes tem desempenho medíocre na era dos pontos corridos
Desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, Antônio Lopes teve desempenhos medíocres e flertou diversas vezes com o rebaixamento. Muitas vezes a dança dos treinadores encobriu o péssimo aproveitamento do atual treinador vascaíno.
Em 2003, Lopes, que dirigiu o Vasco em 18 partidas, teve um aproveitamento de apenas 38,9% dos pontos, desempenho ligeiramente superior ao do rebaixado mais bem colocado, o Fortaleza com 35,5% de aproveitamento.
Em 2004, o "professor" comandou o Coritiba e conseguiu manter-se longe da zona de rebaixamento com 44,9%, sua segunda melhor campanha na era dos pontos corridos e bem distante do desempenho do Criciúma que, com 36,2% foi o rebaixado com melhor aproveitamento naquele ano.
Veio então o conturbado ano de 2005, marcado pela Máfia do Apito e pelo aporte de dinheiro da Máfia Russa (MSI) no Corínthians. Antônio Lopes iniciou o campeonato comandando o mesmo Coritiba da temporada 2004, mas durou apenas dois jogos, uma vitória e uma derrota. Já no rival Atlético-PR, Lopes caiu de 50% de aproveitamento para 43, 5% em 23 jogos, mas na seqüência da competição, o ex-delegado foi para o Corínthians de Kia, Dualib e Tevez para, inexplicavelmente, substituir Márcio Bittencourt, que apesar de ter conseguido armar o time corintiano, era considerado um treinador inexperiente. No clube paulista, Lopes disputou 16 jogos com um aproveitamento de 64,6% e finalizou o ano tendo comandado Coritiba, Atlético-PR e Corínthians em 41 jogos e com seu melhor desempenho em toda a recente história dos pontos corridos, com 52% de aproveitamento.
Em 2006, Lopes alcança seu pior desempenho ao conseguir apenas 29,6% de aproveitamento, um resultado inferior ao da rebaixada Ponte Preta, que foi para a Série B com aproveitamento de 34,2% do total de pontos disputados. Foram 16 jogos, sendo 11 pelo Goiás e 5 pelo Fluminense e um dos piores desempenhos da história dos pontos corridos, superior apenas ao dos rebaixados Grêmio em 2004 (28,3%), Santa Cruz em 2006 (24,6%) e América-RN em 2007 (14,9%).
Em 2007, novo "rebaixamento", pois com 35,7% de aproveitamento em 14 jogo a frente do bem-estruturado Atlético-PR, resultado inferior ao do rebaixado Corínthians com 38,6% de aproveitamento. Um histórico péssimo para um treinador que dirige um clube da elite do futebol Brasileiro.
- SuperVasco