Lívia Prates: "A dispensa do Vasco não afetará nosso planejamento"
Rio - O Vasco acabou com o esporte paralímpico nesta quarta-feira com a justificativa de cortar gastos por causa da pandemia do novo coronavírus. A informação foi divulgada pelas redes sociais paradesporto do clube e pegou a comissão técnica e os atletas de surpresa, pois a folha salarial total não passava de R$ 40 mil mensais.
"Brigamos até o fim. Uma luta bem desleal porque não tivemos direito à defesa, porém o comitê gestor, junto com nosso vice-presidente, Francisco Vilanova, e o presidente, Alexandre Campello, decidiram finalizar com os esportes paralímpicos."
Coordenadora do paradesporto e técnica de natação do clube, Lívia Prates disse que manterá o treinamento de todos os atletas durante a quarentena: "Conversei com todos. Eles continuam em atividade dentro de casa. Assim que flexibilizar o período de isolamento social encontraremos um novo local para treinar. A dispensa do Vasco não afetará nosso planejamento", disse ao Estadão.
Brigamos até o fim! Uma luta bem desleal porque não tivemos direito a defesa, porém o “Comitê Gestor junto com nosso Vice Presidente Francisco Vilanova e Presidente Alexandre Campello, decidiram finalizar com os esportes paralimpicos.
O paralímpico do Vasco, mesmo sendo a modalidade âncora dos projetos da CBC que o clube captou para a reforma da piscina, algo em torno de R$1.200.000,00 e que se tivesse a tal CND poderia estar recebendo verba em todos os editais; Sai, nesse momento apequenado como parecendo uns coitados, já que não pode falar aleijados, vamos falar PCD que é mais social. Sai pela porta dos fundos meio a uma pandemia sem sequer ser citado pelo Presidente nas entrevistas.
O paralímpico do Vasco, Que sempre volta com medalhas das Paralimpíadas, que em outras épocas eram motivo de orgulho!!! Dávamos volta olímpica no campo de são Januário e éramos felicitados pela torcida. Nos últimos tempos não recebíamos nem parabéns, mas ok estávamos lá fazendo nosso trabalho.
O paralímpico do Vasco Pentacampeão Brasileiro (invicto) de Futebol de 7. A 3a força do Brasil na natação, que as últimas viagens tivemos que pagar do próprio bolso mas mantivemos o clube no pódio, Semi finalista de voleibol sentado, acabou morrendo na praia, na sombra dos esportes Olimpicos. Esses sim permanecem todos no clube, justo.
O paralimpico do Vasco, que deixa órfãos esportivamente 128 alunos/atletas.
Mas o paralímpico do Vasco, fez parte da história linda que o Vasco tem de inclusão, de pioneirismo, isso ninguém vai poder apagar. O paralimpico do Vasco tem tanto carinho pelo clube que se realmente for comprovado que os R$ 17.800,00 mensais (valor total BRUTO dos vencimentos de TODA a folha salarial da comissão técnica da modalidade incluindo técnicos, auxiliares técnicos e coordenação) forem sanar a crise financeira que a “pandemia’ está gerando no clube, sai feliz por poder ter mais uma vez ajudado ao Clube, porém, se todo esse aporte financeiro mensal supracitado não influenciar em nada, sairemos com a duvida que não quer calar: Porque apenas os deficientes precisam deixar o clube, já que todos os outros atletas serão mantidos?
Fonte: O DiaMais lidas
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