Liminar da justiça "engessa" o Vasco antes de novas eleições
Último parágrafo da decisão da juíza Gloria Heloiza Lima da Silva diz que os atos a partir da liminar "poderão ser ratificados ou não após a posse dos novos eleitos".
A decisão da juíza Gloria Heloiza Lima da Silva de anular as últimas eleições do Vasco agitaram ainda mais os bastidores do clube nos últimos dias. Além da necessidade de um novo pleito no fim do ano, marcado para 8 de dezembro, o último item da liminar é o que muda a rotina do Cruz-Maltino.
3) Estão mantidos, interina e provisoriamente, os gestores e mandatários em exercício, diante da necessidade de garantir a segurança jurídica dos atos jurídicos já praticados, que poderão ser ratificados ou não após a posse dos novos eleitos.
Diante da decisão liminar, todos os atos praticados pelo presidente Alexandre Campello entre o último dia 28 e a posse do novo mandatário serão revistos por quem assumir o Vasco. Ou seja, possíveis renovações, contratações e contratos de marketing, por exemplo, estão travados.
Não houve uma determinação direta de Campello ao departamento de futebol para que negociações por renovações contratuais fossem paralisadas, mas o temor de que contratos assinados agora sejam cancelados num futuro próximo é real. Por isso, a diretoria tem sido cautelosa.
Fabrício, Giovanni Augusto, Luiz Gustavo, Andrés Ríos, Bruno Silva, Lenon, Willian Maranhão e Kelvin, por exemplo, têm contrato até o fim de 2018. Se renovarem, seus novos vínculos poderão ser revistos pela nova diretoria a partir de janeiro de 2019.
É exatamente por causa o item 3 da decisão da juíza Gloria Heloiza Lima da Silva que não sai o empréstimo de R$ 31 milhões, que serviria para pagar as contas do Vasco até o fim do ano (salários de jogadores e funcionários). Entende-se, no departamento jurídico, que os termos assinados no contrato poderiam ser revistos pelo novo presidente.
Fonte: ge