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Levantamento explica melhor cenário para Juninho e Felipe atuarem

A pergunta mais ouvida de um ano para cá pelos lados de São Januário é se Juninho Pernambucano e Felipe podem jogar juntos. Poder, podem. A resposta para isso costuma ser a mesma, tanto da antiga comissão técnica quanto da atual: depende da situação. Então, surge um novo questionamento. Afinal, quando que o Reizinho e o Maestro podem jogar juntos?

Segundo levantamento feito pelo LANCENET!, até o momento o cenário ideal para a dupla dar certo tem sido o seguinte: jogando em casa e, por incrível que pareça, com Juninho atuando como segundo volante. Das oito vitórias com eles no meio de campo desde o início, cinco foram dessa forma. Das três restantes, apenas uma vitória ocorreu fora dos domínios vascaínos, no Carioca.

No domingo, contra a Ponte Preta, o cenário foi oposto. O jogo foi realizado fora de casa e com Juninho na armação, ao lado de Felipe. Foi o primeiro teste de Marcelo Oliveira com a dupla. E a impressão não foi das melhores. Na entrevista coletiva, o técnico reclamou da falta de mobilidade do time. Vale lembrar que os outros jogadores que estavam no meio eram os veteranos volantes Wendel e Eduardo Costa.

Números ajudam a mostrar o baixo índice de criatividade do time no domingo. Felipe teve uma atuação fraca. Deu apenas três passes para os atacantes (dois para Eder e um para Alecsandro). Juninho também não brilhou. O fato deixou um grande ponto de interrogação na cabeça de Oliveira, mas serviu de experiência.

Quando foi apresentado, questionado sobre utilizar os ídolos juntos, disse que isso seria analisado jogo a jogo, dependendo da situação. Resposta bem parecida com as de Cristovão Borges, ex-técnico do time. A primeira impressão pode ter sido ruim, mas vale lembrar que a próxima partida será em São Januário, cenário bem próximo do ideal para que a dupla tenha bom desempenho.

Fonte: Lancenet!