Futebol

Léo Jabá explica origem de seu apelido

Nesta sexta-feira, o Vasco apresentou o atacante Léo Jabá, quarto reforço do clube para temporada 2021. Aos 22 anos, o atleta chega com um contrato de produtividade até o fim do ano e mostrou estar empolgado com o projeto do Cruz-Maltino.

Em entrevista coletiva, o jogador falou sobre a oportunidade de vestir a camisa do Vasco e sobre sua ansiedade para voltar a jogar após uma lesão grave no joelho, que o fez perder quase toda temporada 2019/20.

– Agradeço pela oportunidade de vestir a camisa do Vasco, que é muito grande. Venho para aprender e ajudar. Quero jogar e ajudar os meus companheiros. Quero voltar a jogar o meu futebol e evoluir. Sai muito jovem do Brasil, fui pra Rússia e depois fui comprado para a Grécia. Meus três anos na Grécia foram muito bons, depois de muito tempo um time que não era campeão, conseguiu ser campeão. Infelizmente, acabou que eu tive uma lesão, foi muito grave. Junto com isso veio a pandemia, nisso eu perdi bastante tempo. Quando eu voltei já era mudança de treinador, acabou que eu não estava tendo espaço e eu preferi vir para o Brasil. Nesse meio tempo apareceu a oportunidade de vir pro Vasco e eu aproveitei. Tenho certeza que vai me colocar de volta no cenário – disse Léo Jabá.

Antes, Jabá esteve próximo do Atlético-GO e chegou até a se apresentar ao clube goiano para exames médicos, mas acabou acertando com o Vasco. O jogador explicou a situação com o Dragão e garantiu que vem cuidando da parte física no tempo em que esteve sem atuar.

– Eu cheguei para Goiânia, fiz exame, infelizmente quando chegou lá não foi o que estava combinado. Quando voltei pra São Paulo surgiu a oportunidade de jogar no Vasco e eu não pensei duas vezes. Quanto a forma física, eu vinha treinando com personal e me cuidando. Mas agora eu estou aqui e quero jogar o quanto antes. Quero estar apto para ajudar meus companheiros – disse Léo.

Confira outras respostas da coletiva de Léo Jabá:

Passagens pela Seleção de Base e Europa

–  Tenho passagem pela Seleção desde o sub-14, cheguei a jogar o Sul-Americano. No meu primeiro ano eu não estava tendo muitos minutos no profissional do Corinthians, e surgiu a oportunidade de ir para a Rússia. Foi muito importante como atleta e como ser humano para evoluir. Todo atleta tem o sonho de jogar na Europa e dar alegria para família, comigo não foi diferente. Isso vai de cada atleta. 

Dupla com Cano

– Eu tive pouco contato com o Cano. Meu armário é do lado do dele, né? No treinamento a gente já tá se comunicando, um tentando entender o outro. Tenho certeza que eu posso ajudar o jogo e ele também pode me ajudar. Minhas características são força e velocidade. Jogo pelas beiradas, posso jogar pelo meio, como falso nove. 

Relação com Léo Matos

– O Léo foi muito importante na minha chegada à Grécia. Eu não falava inglês e chegava num país diferente. Me ajudou dentro e fora de campo. Jogamos dois anos e meio pela direita, ele me ajudou muito com assistências e gols. Me fez evoluir profissionalmente e como atleta. Ele foi importante na negociação. Me passou como é o clube e me aconselhou. É uma amizade que vou levar pro resto da vida.

Apelido ‘Jabá’

– Eu ganhei o apelido aos treze anos. É porque meu pai é baiano e o pessoal achava que ele me dava jabá para comer. Mas eu nem como jabá.

Carinho na chegada ao Vasco

– Eu acho que felicidade não tem dinheiro que compra. Fui muito bem recebido pelos garotos da base e os mais experientes. Parece que eu comecei aqui. Isso é muito importante e ver que é bem recebido. Estou me sentindo em casa. Ansiedade estava grande. Eu gosto de rede social e estava interagindo. É importante o carinho deles. Agora quero retribuir tudo isso dentro de campo, dando alegrias e fazendo gols.

Disputa por posição no ataque

– Sobre a concorrência, isso é normal no futebol. Eu já fui um jovem. Só quem tem a ganhar é o Vasco tendo jogadores de qualidade na mesma posição. Quem estiver melhor o professor vai colocar para jogar.

Fonte: Esporte News Mundo