Futebol

Lédio Carmona analisa Vasco 2 x 1 Atlético-PR

O ímpeto inicial do Vasco foi brecado com um surpreendente gol do Atlético Paranaense, e os cruzmaltinos demoraram a acertar o passo e os chutes. O arremate de meia distância de Éder Luís, a falta cobrada por Juninho, tudo saía descalibrado. Via-se tensão nos passes mais curtos e o Atlético ia se aproveitando disso, até Allan cavar um buraco na defesa rubro-negra pela direita e achar Éder Luís na área. A conclusão não foi boa, mas a defesa de Renan Rocha foi ainda pior. Alecsandro pegou o rebote e rompeu o descrédito de sete jogos sem marcar, no último instante da primeira etapa. O Vasco teria quarenta e cinco minutos para retomar a tranquilidade.

O segundo tempo foi mais aberto, com os dois times acreditando que a vitória era possível. Embora o Vasco tivesse mais a iniciativa, Mádson perdeu três chances incríveis para o Atlético. Alecsandro também perdeu uma na pequena área para o Vasco, mas acabou definindo a partida ao rememorar a cabeçada que acertou contra o Coritiba na partida de ida da final da Copa do Brasil. Cruzamento da direita, um movimento rápido para se antecipar ao zagueiro e a cabeçada torneada, rápida, mortal. Caretas do filho do Lela para homenagear o pai e celebrar a vitória, caretas atleticanas nas profundezas da última colocação do campeonato.

Fonte: Blog de Lédio Carmona