Lédio Carmona analisa o jogo Avaí 0 x 2 Vasco
O que mais ouvi e li após a semifinal de Florianópolis é que foi a vitória do grande sobre o pequeno. Discurso pronto, irreal e com contornos de preguiça. O Vasco hoje era imbativel no impecável gramado da Ressacada. Jogou como gigante. Ocupou espaços, adiantou marcação, atacou em bloco, defendeu de forma compacta, ganhou o meio de campo e resolveu o confronto ainda no primeiro tempo. O gol contra de Revson logo as três minutos foi fatal para o Avaí e fundamental para o Vasco. Desmantelou nervos avaianos. Reforçou a confiança dos cruzmaltinos. E o gol de Diego Souza foi o certificado da classificação definitiva. Carimbou de vez a segunda presenca o Vasco em uma final de Copa do Brasil.
O Avaí jogou mal demais. E, precisando fazer gol, terminou o jogo com um volante e três zagueiros. No Vasco de Ricardo Gomes, invicto há 18 jogos e melhor fora do que casa, todos jogaram bem. O melhor foi Diego Sousa, esplêndido. Mas Felipe, Dedé, Eduardo Costa, Alecsandro e Eder Luis foram excelentes. Vasco e Coritiba fazem a final da reconstrução. Últimos campeões da Série B, souberam se reinventar e recuperar a torcida. A decisão da Copa do Brasil, independente do resultado, já é um acerto de contas com a história de cada um deles.
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