Futebol

Leandro Amaral dedica gols aos filhos

Depois de quebrar longo jejum, sem marcar desde 8 de outubro, no jogo contra o Sport, Leandro Amaral não queria comemorar. A muito custo aceitou, ao apagar das luzes, participar de uma curta entrevista coletiva. Segundo ele, sua alegria nestes dias de secura de gols foi o conforto da família.

— Preferi ficar em casa, quieto. O apoio da minha família foi fundamental para que eu conseguisse superar esses momentos. Dedico esses gols aos meus filhos e a todos que me apoiaram nos momentos difíceis.

Com seu futuro delineado fora de São Januário — assim como Wagner Diniz, que já teria assinado contrato com o São Paulo — Leandro Amaral diz que a luta para tirar o Vasco do rebaixamento continuará até o fim da mesma forma.

O atacante considera importante que todo o time mantenha contra o Vitória, quando o técnico Renato Gaúcho não terá Eduardo Luiz, suspenso, o mesmo tipo de atuação dos últimos jogos: — O importante é fazermos o esforço para ganharmos. Nosso dever é vencer. Vamos deixar que o homem lá de cima decida isto. Merecemos esta alegria de hoje e para ela ficar completa, só falta o Vasco escapar.

Madson mostrou a mesma opinião, mas lamentou a falta de sorte: — Fizemos a nossa parte. Mas a combinação dos resultados da rodada não ajudou.

Na véspera e antes do jogo, os vascaínos do Sul e os poucos que vieram do Rio, andavam nervosos pelo saguão do hotel onde o time se hospedou.

No sábado, em menor número, os torcedores fizeram plantão inútil: os únicos jogadores que apareceram cruzando rapidamente uma escada, Edmundo e Leandro Bomfim, não quiseram descer para tirar fotos e coisas do gênero.

Postura diferente teve o presidente Roberto Dinamite, que estava solícito e otimista. Aplaudido quando saía para o ônibus, Roberto engarrafou o saguão, que abrigava cerca de 30 vascaínos.

Já os jogadores passaram às pressas. Mas o ônibus demorou a sair porque Edmundo, segundo a comissão técnica, estava no banheiro.

Fonte: O Globo