KPMG tem feito reuniões para melhorar condutas no Vasco
O trabalho da KPMG tem causado divergência nos bastidores do Vasco. Contratada para analisar contratos e o dia a dia do clube, a empresa de auditoria e asseguração tem feito reuniões em todos os departamentos e se reunido periodicamente com vice-presidentes estratégicos para melhorar condutas no Cruz-Maltino.
Diversos funcionários ouvidos pela reportagem relatam que a KPMG tem buscado, insistentemente, possíveis problemas e soluções para que o Vasco - com acesso a documentos, computadores e ao dia a dia. Para isso, a empresa montou um "comitê diretivo", com os departamentos jurídico, de marketing, de obras e engenharia e de futebol.
Os quatro "pilares" são, na visão da auditoria, departamentos por onde o fluxo financeiro é grande e estratégico para o clube.
Alguns vices encaram o trabalho "duro", como um deles mesmo disse, como algo normal para o bom funcionamento do Vasco. A postura, porém, incomodou boa parte dos vices ligados à chapa "Identidade Vasco", apesar de a ala não admitir isso publicamente.
Nos bastidores, houve reclamações a respeito da conduta da KPMG. Alguns vices ligados a Roberto Monteiro se sentiram incomodados com a entrada na auditoria no dia a dia do Vasco. O presidente Alexandre Campello acredita que o trabalho da empresa foi um dos motivos pelos quais 13 vices, todos da "Identidade Vasco", pediram exoneração no sábado.
No dia 14 de abril, um sábado, a KPMG realizou um workshop na Sede do Calabouço com os funcionários do Cruz-Maltino. A ideia era que pessoas de diferentes áreas trocassem experiência e listassem ideias para diminuir despesas e melhorar a conduta. Segundo pessoas que foram ao encontro, apenas os vices Bruno Maia (marketing), Rogério Peres (jurídico) e José Pinto Monteiro (social) compareceram - até Paulo Pelaipe, diretor executivo de futebol, foi.
Procurados, três ex-vices não responderam à reportagem: Mauro Ferreira (comunicação), Orlando Marques (finanças) e Elói Ferreira de Araújo (relações especializadas). Luiz Gustavo, ex-vice de patrimônio, disse apenas que "estranhamente a KPMG nunca" o procurou "e/ou interferiu" na pasta dele.
Fonte: geMais lidas
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