Koehler põe cargo à disposição, mas espera ficar no Vasco
O ano de 2014 será de mudanças para o Vasco dentro de campo, mas possivelmente fora dele também. No dia seguinte à derrota por 5 a 1 para o Atlético-PR, que culminou no rebaixamento para a Série B, o diretor geral do clube colocou seu cargo à disposição. Contratado em janeiro com a missão comandar o processo de organização do Vasco, principalmente no aspecto financeiro, Cristiano Koehler admitiu que pode não permanecer em São Januário.
Koehler deixou claro que sua vontade é dar continuidade ao seu trabalho no ano que vem. Mas também reconheceu que isso vai depender da vontade do presidente Roberto Dinamite e de outros integrantes da diretoria. Muito deles internamente criticam a atuação do diretor geral e dos demais executivos que chegaram por sua indicação: Gustavo Pinheiro (jurídico), Miguel Gomes (administrativo) e Jorge Almeida (financeiro).
- Não sei ainda se continuo, vou avaliar. Aliás, muita coisa tem de ser avaliada. A diretoria precisa se reunir e conversar sobre erros, acertos. Vamos definir a estrutura do futebol e dos executivos. Uma avaliação de toda a estrutura profissional. Eu coloco meu cargo à disposição nesse final de ano, mas acredito que este não é o momento de virar as costas para o Vasco. É preciso haver forças para reestruturar o clube em 2014 nas esferas política e técnica. Tenho vontade de poder contribuir para essa recuperação, mas existe a vontade do clube. Os executivos colocarão seus cargos à disposição, e cabe à diretoria avaliar - disse.
Mesmo ausente da partida realizada em Joinville (SC), no último domingo, Cristiano Koehler admitiu seu abatimento com a situação. Mesmo enaltecendo os feitos da diretoria fora de campo ao longo de 2013 – quando conseguiu encerrar 14 meses de receitas bloqueadas chegando a um acordo com a Fazenda Nacional e a obtenção das certidões negativas, que propiciaram a assinatura do patrocínio com a Caixa Econômica Federal –, o diretor geral do Vasco reconheceu que sua continuidade passa pela vontade de outras pessoas envolvidas na administração do Vasco.
- Gostaria de ficar, mas também não tenho apego ao cargo. Não vou ficar defendendo uma causa que de repente não é do interesse de todos. É importante que o Vasco construa seu projeto para 2014 da melhor maneira possível. O momento é de reflexão e avaliação do contexto atual e projeção para o ano que vem - observou.
Fonte: geMais Lidas
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