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Kappa, Nike ou Umbro? Veja as possibilidades de cada uma para o Vasco

Os já agitados bastidores do Vasco voltaram a ferver politicamente há um mês da eleição do clube. O motivo agora é a parceria no fornecimento de material esportivo. Após ver se encerrar o contrato com a Penalty no último dia 30, a atual diretoria tem em mãos uma proposta de três anos da Umbro, mas sofre pressão interna de conselheiros para não assinar e ainda tem a "concorrência" dos grupos políticos que disputarão o pleito e que conversam com a Nike e a Kappa.

A minuta da oferta da Umbro, empresa inglesa que patrocinou o clube entre 2003 e 2005, circulou por São Januário na última quinta-feira e chegou ao conhecimento de algumas chapas, que manifestaram opiniões diversificadas.

A grande maioria dos conselheiros e dos postulantes à nova gestão, porém, exigem que a atual diretoria não assine nenhum contrato com duração maior do que seis meses para que a chapa vencedora tenha o livre arbítrio de negociar futuras parcerias para o clube. Presidente do Vasco, Roberto Dinamite teria se comprometido a cumprir isto.

No melhor dos cenários para estas pessoas, o ideal é que o Vasco renove com a Penalty por seis meses, algo que não foi bem recebido num primeiro momento pela empresa.

Paralelamente a isto, grupos políticos que concorrem ao pleito mantém conversas com outros fornecedores de matérias esportivos. A chapa de Eurico Miranda, por exemplo, já se reuniu com a Kappa e com a própria Umbro.

Já o grupo que conta com o ex-jogador Edmundo e com os empresários Jorge Salgado, Olavo Monteiro de Carvalho e Fernando Horta, tem engatilhado um possível acordo com a Nike. A multinacional estabeleceria um contrato diferenciado, nos moldes do que é feito com Corinthians e Internacional, que têm suas operações controladas diretamente por ela, enquanto que Santos, Coritiba e Bahia (outros brasileiros que levam a logo da companhia), ficam a cargo da Netshoes, que encaminha os produtos e gerencia as vendas com os pontos comerciais.

Ano passado, o atual presidente, Roberto Dinamite, chegou a se reunir pessoalmente no escritório da Nike e ouviu o interesse da empresa em patrocinar o Cruzmaltino, no entanto, o dirigente alegou que não poderia fazer negócio no momento em função do contrato vigente com a Penalty.

A Adidas, que patrocina os rivais Flamengo e Fluminense, chegou também a ser consultada por alguns grupos políticos, mas por já possuir parcerias com estas equipes, praticamente descartou um acordo no momento.

Caso o Vasco não assine com a Umbro e não renove com a Penalty, a solução será a fabricação independente dos uniformes até o fim da temporada. Se tal experiência ocorrer, não será novidade em São Januário, já que em 2001 e 2002, sob administração do ex-presidente Eurico Miranda, o clube lançou sua grife nomeada de "VG Vasco".

Fonte: UOL Esporte